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Juan explica suas atribuições no Flamengo e elogia Léo Pereira


Apesar de ter pendurado as chuteiras, Juan não se afastou do

Flamengo

. Ele passou por algumas áreas do clube, e atualmente tem um cargo definido: gerente técnico. Mas na prática quais são as atribuições do ex-zagueiro? Essa é uma pergunta que muitos rubro-negros fazem.


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Juan, que, ao lado do gerente de futebol Fabinho tem acompanhando todas as entrevistas pós-jogo do técnico Dorival Júnior, explicou ao

ge

como é seu trabalho. Sua missão é ser um elo entre o elenco, comissão técnica, diretoria e ser um facilitador nos bastidores do Ninho do Urubu.

Juan, gerente técnico do Flamengo — Foto: Marcelo Cortes/Flamengo
1 de 2 Juan, gerente técnico do Flamengo — Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

Juan, gerente técnico do Flamengo — Foto: Marcelo Cortes/Flamengo


Ge: Quais são as suas atribuições e como é o seu dia a dia no clube, tanto nos dias de treino e quanto nos jogos?

Eu sou responsável pela análise e avaliação da parte técnica do elenco, tanto individual quanto coletiva. Reporto sempre ao Marcos (Braz) o que está acontecendo, e gerencio a parte de análise de desempenho junto com a comissão técnica.

Fazemos muitas reuniões entre os setores. Participo também das reuniões do treinador com o elenco, antes e depois dos jogos. Também faço a observação dos treinos, que é uma parte importante. Assisti praticamente todos desde a época do Jorge Jesus. Aí tem a parte da troca de informação com os treinadores, jogadores e, principalmente, com a direção. É importante fazer este elo para ajudar no dia a dia, sempre com o pensamento sobre o que é melhor para o

Flamengo

.

Eu também procuro ajudar em outros departamentos por conhecer bem o clube e os jogadores. Também tento ajudar bastante o Fabinho, que foi importante para mim nessa nova função. Estamos sempre em contato para que as coisas saiam bem no dia a dia e comissão técnica e jogadores tenham respaldo.


Suas atribuições mudam de acordo com da comissão técnica que passa pelo clube?

As demandas institucionais não mudam muito. Que são as necessidades do Marcos Braz, do Bruno Spindel… O fato de acompanhar as palestras também não muda, porque é um pedido da direção. O que muda de acordo com cada comissão é a liberdade que cada uma delas dá.

Com Dorival está sendo muito legal. Eles dão liberdade de participarmos também da análise dos adversários e do próprio time, da preparação das palestras. Estou feliz, acho que tem sido importante para meu desenvolvimento pessoal.

(

nota: quando Dorival Júnior estava suspenso contra o Tolima, na Colômbia, Juan foi escolhido para ficar no banco na função de auxiliar, algo que já tinha acontecido quando Rogério Ceni era o treinador

).


Qual seus planos para a sequência carreira agora fora dos gramados? Chance de ser técnico? Quem sabe formar uma comissão com Filipe Luís e Diego no futuro…

Ser treinador não passa pela minha cabeça. Estou feliz no cargo que estou, e procuro sempre fazer algum curso, me especializar para respaldar mais as minhas decisões. Desde que parei de jogar, fiz o curso de gestão de FGV, o de executivo da CBF, e estou finalizando a licença B da CBF para depois começar a A. Porque entendo que são pilares que estou sempre convivendo: executivos, dirigentes, treinadores e jogadores. Mas não pretendo ser treinador.


O



Flamengo



atravessa uma fase que o sistema defensivo está em alta, e os destaques individuais estão aparecendo. Um bom exemplo é o Léo Pereira, que já foi muito criticado e vive sua melhor fase. Qual é sua relação especificamente com os zagueiros, dada sua experiência na posição?

Todo o time tem funcionado muito bem, estamos muito felizes. O Dorival tem feito um grande trabalho. Espero que a gente continue neste crescimento para podermos alcançar nosso objetivo, que é ganhar títulos. Mais do que trabalhar os zagueiros, tenho que ter um olhar global e pontuar o que acontece no dia a dia.

O Léo Pereira é um bom exemplo disso. Mesmo não tendo muitas oportunidades com alguns treinadores, mesmo tendo um momento de incerteza, no dia a dia ele sempre mostrou ser esse jogador que ele está mostrando agora. É um atleta que fomos lá no Athletico comprar. E passa pelo meu cargo isso também de não deixar o jogador desistir, mesmo jogando pouco. Tenho que ficar também atento a quem não está jogando para mantê-los motivados. Hoje o Léo colhe os frutos.



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