A 18a rodada do Brasileirão começou ontem, com a vitória por 1 a 0 do Ceará sobre o Avaí. Mas é hoje que veremos os primeiros esboços da segunda etapa do
futebol
nacional: a fase pós janela de transferências.
Recapitulando quem você poderá ver a partir de agora:
Athletico-PR: Fernandinho
Atlético-MG
: Pavón, Pedrinho, Jemerson e Alan Kardec
Botafogo: Carlos Eduardo, Marçal
Ceará: Jhon Vásquez, Diego Rigonato
Corinthians
: Yuri Alberto e Balbuena
Coritiba
: Gabriel
Flamengo: Arturo Vidal e Everton Cebolinha
Fluminense: Marrony
Fortaleza: Fabrício Baiano, Lucas Sasha, Thiago Galhardo, Romulo Otero e Emanuel Brítez
Palmeiras: Miguel Merentiel e Flaco López
São Paulo: Marcos Guilherme
Lembrando que estes são apenas os já negociados. A janela só fecha em 15 de agosto, o que significa que muita gente ainda pode chegar – e sair. Porque a janela tem dessas, né. Ganha-se e perde-se, não necessariamente de forma equilibrada.
Quem se reforçou melhor é uma pergunta que já foi respondida à exaustão por pessoas como eu. Todo mundo tem uma opinião. A realidade real oficial só o tempo mostrará. Os mais velhos vão render? As estrelas vão brilhar? Os jovens craques valem toda a grana investida? As apostas vão vingar? E o entrosamento com os outros? Adaptação ao esquema tático?
Por ora, seguem sendo só perguntas. A tendência é que os que já estão na ponta, sigam por lá, ainda mais fortes. E que o Flamengo tire ao menos uma parte da diferença que o separa da liderança.
Mas há um nome que fica à disposição amanhã. Por coincidência. Que nada tem que ver com a janela. Endrick Felipe Moreira de Sousa, que amanhã, 21 de julho, completa 16 anos e poderá ser inscrito pelo Palmeiras no profissional. O garoto que brilha em todas as categorias de base, desde o sub-9, o artilheiro que desafia a biologia, o menino que chamou a atenção de todos os grandes da Europa.
Desde que estreou no Palmeiras, em 2017, Endrick venceu: os Campeonatos Paulistas Sub-11 (2017), Sub-13 (2018), Sub-15 (2019 e 2021) e Sub-20 (2021), a inédita Copa São Paulo de Juniores (2022) e a Copa do Brasil Sub-17. Em torneios oficiais, o atacante disputou 110 partidas e marcou 81 gols.
É cedo para brilhar entre os profissionais, disputar de igual para igual com homens no auge de sua força física, alguns rodados internacionalmente, zagueiros experientes, marcadores impiedosos. É cedo para o cauteloso Abel Ferreira jogá-lo na fogueira.
É cedo, na teoria. No papel. Pela lógica. Na prática, Endrick já mostrou que seus talentos escapam à razão. A partir de amanhã, Endrick poderá sanar essa dúvida, a qualquer momento.
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