Notícias

Presidente do Palmeiras revela jogo que marcou sua gestão na Libertadores, quando temeu ‘pelo pior’ e o que ‘quase morreu do coração’


Mauricio Galiotte, presidente do Palmeiras, concedeu entrevista ao canal oficial do clube e relembrou a vitória contra o Boca Juniors, na Bombonera, as ‘batalhas’ diante do Peñarol e a classificação épica diante do River Plate

No último sábado (20), Leila Pereira foi eleita como nova presidente do


Palmeiras


para os próximos três anos. A também patrocinadora do clube ocupará o cargo deixado por Mauricio Galiotte, que esteve à frente do Verdão desde 2017 e terá como ‘último ato’ a decisão da


Conmebol Libertadores


, diante do


Flamengo


, neste sábado (27).

O fã do esporte acompanha a decisão da


Conmebol Libertadores


entre


Palmeiras


e


Flamengo


, neste sábado (27), às 17h,

com transmissão ao vivo e com exclusividade na TV fechada no FOX Sports

e


pela ESPN no Star+


.

Em entrevista exclusiva à

TV Palmeiras

, Galiotte contou diversos bastidores a respeito do longo período que esteve à frente do clube. Apesar das responsabilidades como mandatário, Mauricio não deixou de lado o ‘espírito de torcedor’ e falou sobre as vitórias mais marcantes do Verdão nos últimos anos.

Mesmo com os últimos anos vitoriosos e com títulos conquistados contra os maiores rivais, para Galiotte, o triunfo mais marcante do Palmeiras aconteceu contra um estrangeiro. Mais precisamente, contra o


Boca Juniors


, dentro da Bombonera lotada.

Ainda pela fase de grupos da Libertadores de 2018, o Palmeiras foi à Argentina e, com gols de Keno e Lucas Lima, silenciou o estádio e conquistou sua primeira vitória dentro da ‘mística’ casa do time xeneize.

“Palmeiras x Boca Juniors na Bombonera, lotada, conseguimos vencer. Primeira vez na história que ganhamos do Boca na Argentina. Jogo muito difícil, sabemos o grau de dificuldade, mas foi um jogo que marcou muito, para todos nós da gestão”, disse o mandatário.

Momento marcante

A edição de 2017 da Libertadores terminou para o Palmeiras ainda nas oitavas de final, após eliminação nos pênaltis para o Barcelona de Guayaquil, do Equador. No entanto, ainda na fase de grupos, o Verdão viveu duas partidas inesquecíveis para boa parte da torcida. Para Galiotte, esses confrontos foram os mais marcantes de sua gestão.

“Nós tivemos dois jogos extremamente difíceis contra o


Peñarol


em 2017. Aqui em São Paulo, foi 3 a 2, e ganhamos no último lance, gol do Fabiano. Na volta, no Uruguai, começamos perdendo por 2 a 0 e viramos. No final, tivemos aquele fato lamentável, aquela briga, que nos preocupou muito”.

Na oportunidade, após a virada do Palmeiras e a confirmação da vitória, o volante Felipe Melo foi alvo dos atletas uruguaios, gerando uma confusão generalizada. Para o presidente, a pancadaria poderia ter resultado em ‘algo muito pior’, o que felizmente não aconteceu.

“O Felipe Melo acabou envolvido, provocado ali, ficamos com muito receito de algo pior acontecer. As pessoas conseguiram separar, acalmar, mas foi um momento esportivo ímpar. Uma vitória maravilhosa e depois do jogo, preocupante. Poderia ser um problema muito maior”.

Tensão e ansiedade contra o River Plate

Na edição de 2020 da Conmebol Libertadores, após classificações sem sustos contra Delfín, do Equador, e Libertad, do Paraguai, o Palmeiras enfrentou o ‘todo-poderoso’


River Plate


de Marcelo Gallardo, na semifinal da competição.

Na Argentina, com uma partida praticamente perfeita do time de Abel Ferreira, o Palmeiras conseguiu uma acachapante vitória por 3 a 0, resultado que deixou o time paulista quase que com os dois pés na decisão. Para Galiotte, o confronto na Argentina foi um dos melhores de toda a história do clube.

“O jogo contra o River, na Argentina, foi histórico. Uma partida excelente, ganhamos de 3 a 0 e poderíamos ter aumentado o placar. Poderia ser mais. Foi um jogo marcante, fundamental para a conquista. Destaco como um dos principais jogos dos últimos anos, até da história talvez. Na volta, foi tudo o contrário”.

Boa parte da torcida do Palmeiras não gosta nem de se lembrar da partida no Allianz Parque. O River Plate mandou no jogo do início ao fim, chegou a fazer 2 a 0 e marcou o terceiro, mas o gol foi anulado por impedimento após intervenção do VAR. Mesmo com um a mais em campo por um bom tempo, o Palmeiras parecia estar ‘em pane’ e só pôde respirar aliviado após o apito final, que garantiu o time na decisão.

Nas palavras de Galiotte, o duelo diante do River Plate de Gallardo, no Allianz Parque, ‘quase o matou do coração’, e é algo que o mandatário não gosta nem de lembrar por conta do nervosismo que ainda causa.

“Jogo tenso, tudo que jogamos lá, não conseguimos jogar aqui em São Paulo. A preocupação de segurar o resultado foi maior do que jogar. De repente, vimos o risco que começamos a correr. Time nervoso, tomamos o primeiro gol, o segundo… E deu um branco na equipe, não conseguíamos jogar. Tensão, ansiedade… Quando lembro desse jogo, só não morri do coração porque estou bem. Mas foi muito difícil. Sei que árbitro apitou e estávamos na final da Libertadores. É o que prefiro lembrar”, finalizou.

Link Original

E pra você que curte o mundo esportivo -- entre agora mesmo em Palpites GE e tenha sempre em mãos as melhores dicas de investimento no futebol brasileiro e internacional.