O Flamengo encarou o Atlético-GO fora de casa, na última rodada do Campeonato Brasileiro, e perdeu por 2 a 0. Com o elenco principal já de férias, a equipe da Gávea foi a campo com reservas e alguns jovens da base.
Na Live do Flamengo, transmitida pelo UOL Esporte após os jogos do Rubro-Negro, os colunistas André Rocha e Renato Maurício Prado comentaram a atuação e fizeram críticas às escolhas do técnico interino Maurício Souza.
“Nesta última rodada do Campeonato Brasileiro, o Rubro-Negro se despediu de forma melancólica, né? Todo mundo já sabia que o time do Flamengo seria quase um Frankenstein, cheio de reservas. Reservas dos reservas, importante que se diga, e a molecada. Mas o Maurício Souza, técnico do juniores, que agora faz parte da comissão permanente do Flamengo, pelo menos até a chegada do técnico estrangeiro que estão esperando, conseguiu se superar em termos de errar tudo. Primeiramente, resolveu jogar com três zagueiros. O time profissional do Flamengo não jogou nunca com três zagueiros nesta temporada, e os próprios times da base não jogam com três zagueiros. Então, que diabos passou na cabeça do Maurício Souza para colocar três zagueiros”, disse Renato Maurício Prado.
“Com um agravante terrível, um desses zagueiros era o medonho Bruno Viana. Claro, falhou no primeiro gol que o Flamengo levou, Jogador que fazia hoje a última partida, qual sentido em escalar? O Flamengo já falou que vai devolver, não jogou bulhufas aqui neste período. Por que não, ao invés de três zagueiros, dois zagueiros e o Matheus França como titular? Também não entendi o Victor Gabriel. Tenho pena, mas ele não pode jogar com a camisa do Flamengo, é fraquíssimo. E a última coisa, ainda deu a braçadeira de capitão para o Renê. Eu não sei como os rubro-negros, que não tinha obrigações profissionais como eu e o André Rocha, tiveram paciência de ver essa partida”, completou.
André Rocha também avaliou negativamente a escalação inicial e ressaltou que o Flamengo perdeu uma oportunidade de dar mais experiência a alguns jogadores da base.
“Foi uma coisa tenebrosa e acho que a grande reflexão que fica desse jogo é: o que o Flamengo pretende para as suas divisões de base? Tinha ali o Maurício Souza, campeão da Copinha 2018, e que lançou em campo jogadores como Bruno Viana, se despedindo do Flamengo, Renê de capitão… O que o Leo Pereira estava fazendo ali? O que o Piris da Motta estava fazendo ali? Era jogo para colocar toda a molecada para ganhar minutos e ter confiança, principalmente. O que essa garotada fez no jogo? Só tocou de lado, arriscou muito pouco. Por que? Porque o Flamengo não dá oportunidade. Base é usada só para vender e manter um time mais experiente e envelhecido”, apontou.
Para o colunista do UOL Esporte, o Rubro-Negro tem de revisar a forma como vem utilizado as categorias inferiores.
“Foi uma noite trágica para o Flamengo, em que o Flamengo não soube aproveitar a base. Você falou bem sobre os jogadores não aproveitados. Esse esquema com cinco na defesa também. ‘No dia que a gente vai jogar, coloca três zagueiros? É porque não confia, né?’. É uma coisa que tem de ser revista. Flamengo tem de pensar em ter retorno técnico com esses meninos”.
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3 visitas – Fonte: Uol/Blog André Rocha
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