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Nunes relembra gols decisivos no Mundial de 81 e revela expectativa por nova conquista do Fla


Ídolo rubro-negro contou detalhes da conquista de 81 e admitiu esperança do bicampeonato


O Flamengo comemorou, na última segunda-feira (13), 40 anos do título mundial, e alguns dos craques da geração de ouro celebraram a data especial. Autor de dois gols na vitória por 3 a 0 sobre o Liverpool, da Inglaterra, Nunes relembrou a atuação de gala e descreveu a sensação daquele momento. Além disso, o ídolo rubro-negro admitiu grande expectativa pelo bicampeonato do Mengo, em entrevista ao jornal O Globo.

Faz 40 anos, mas para mim aconteceu ontem. Tenho 67 anos e uma ótima memória. Antes de entrar no Estádio Nacional, em Tóquio, com a camisa 9 do Flamengo e para enfrentar os ingleses do Liverpool, eu disse a mim mesmo: “Eu vou decidir este jogo, eu sou o artilheiro das grandes decisões”. E isso não era estar acima de ninguém, querer aparecer. É saber que está preparado para uma partida deste porte. Eu estava. Eu treinava para isso. Eu lia o jogo. Eu ia para cima mesmo. É questão de personalidade, alta confiança. Sempre tive personalidade — disse Nunes, antes de completar:

Eu fecho os olhos e vejo a rede dos ingleses balançando. Que sensação boa… de dever cumprido, de ter sido eficiente, decisivo. Primeiro aos 13 minutos. Depois, aos 41. Naquele dia, 13 de dezembro de 1981, lembrei da minha mãe Maria Hozana, e do dia que cheguei na Gávea, após viagem de Feira de Santana, onde nasci, ao Rio de Janeiro — completou Nunes.


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O ex-jogador ainda apontou o que faltou para o Flamengo vencer o Liverpool novamente em 2019. Nunes destacou a importância do time de 81, mas disse sonhar com mais um título mundial para o Flamengo.

Hoje, quando me perguntam o que faltou para o Flamengo ganhar o Mundial de novo, em 2019, ou a Libertadores de 2021, eu respondo: “Faltou Nunes e Zico”. Deixa eu falar uma coisa. Está para nascer quem fará o mesmo. Quero ver marcar dois gols numa decisão de Mundial. Quero ver fazer o que fiz. E explico: não torço contra. Torço a favor. Porque um novo Mundial não apagará o que aquele timaço fez. Jamais. A gente fez história. E não foi pouca coisa, não — concluiu.

Link da resenha

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