O
Flamengo
segue sem a definição de um novo treinador após a saída de Renato Gaúcho na última segunda-feira, com os nomes de Jorge Jesus, do Benfica, e Marcelo Gallardo, do River Plate, entre os que interessam a direção do clube rubro-negro, mas ainda sem qualquer proposta já que há eleições neste fim de semana, com o presidente Rodolfo Landim concorrendo pela reeleição, além de fatores envolvendo os técnicos.
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Posse de Bola #183
, Mauro Cezar mínima o contato de Marcos Braz, vice de
futebol
do Flamengo, com o empresário Bruno Macedo, que representa Jorge Jesus, entre outros treinadores. O jornalista afirma que ainda não ocorreu nenhuma proposta da parte do Flamengo, apesar das especulações.
“Houve uma conversa do Bruno Macedo, que é um empresário e não é só empresário do Jesus, ele estava no Brasil com o Marcos Braz e aí isso já foi entendido por muita gente como ‘terceirizou a procura de técnico’. Não é isso o que eu sei, o que eu sei é que o Flamengo não fez proposta para ninguém, tudo o que estão dizendo aí é chute”, diz Mauro.
O colunista do UOL afirma que há sim o interesse do Flamengo pela volta de Jorge Jesus ou a chegada de Gallardo, mas ambos os casos não são simples, já que envolvem situações dos treinadores com seus próprios clubes, como no caso do português a disputa de jogos importantes pela Liga dos Campeões e Campeonato Português, enquanto no caso do argentino tem o fio de o River Plate passar por eleições.
“Em janeiro o Jesus pode estar no olho da rua ou pode estar sendo exaltado, mas o Flamengo não pode esperar janeiro, tem que contratar esse técnico antes, para que ele possa assumir no começo do ano e isso deixa a situação do Jorge Jesus muito difícil, se fosse no meio do ano, a chance seria grande, porque ele não deve ficar, a tendência é ele sair de qualquer maneira do Benfica”, diz Mauro Cezar.
“O Gallardo não se decidiu, ninguém na Argentina sabe o que ele vai fazer. Amanhã tem eleição no Flamengo e tem eleição no River Plate. O Rodolfo D’Onofrio, que é o presidente, não pode se reeleger e ele tem uma relação muito próxima com o Gallardo. O Jorge Brito, vice-presidente é o candidato da situação e se vencer há quem acredite que o Gallardo continue, caso contrário, talvez ele saia, mas ele não decidiu, só vai falar depois da eleição porque ele também não quer afetar a eleição”, completa.
O jornalista também cita a possibilidade de Gallardo receber uma proposta do Paris Saint-Germain em caso de saída de Mauricio Pochettino do clube de
Messi
,
Neymar
e Mbappé. Já o nome de Carlos Carvalhal desperta interesse mútuo entre Flamengo e treinador, mas depende de liberação do Braga, clube português.
“Esses nomes são óbvios e aí existem outros, tem o Carlos Carvalhal, que está louco agora para vir para o Flamengo, não veio antes por causa da pandemia, e esse empresário Bruno Macedo trabalha também com o Carlos Carvalhal, só que ele está no Braga, então teria que negociar com o clube português uma eventual liberação”, diz Mauro.
“Tem também uma outra questão interna e isto não deverá ser obstáculo, que é o presidente do Flamengo autorizar o departamento de futebol a fazer uma contratação no patamar anterior, o patamar Jorge Jesus, que é um técnico de 4 ou 5 milhões de euros por ano. O Flamengo pode bancar e tem que entender isso como um investimento porque aqui no Brasil não tem ninguém capaz de assumir o time do Flamengo para fazer aquilo que o rubro-negro espera, que é um futebol diferente, é jogar muito mais bola e tirar muito mais de um elenco muito caro”, conclui.
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