Dirigente participou da delegação de futebol em 2019, quando era o gerente da pasta
Se em 2019, o Flamengo viveu bons momentos e longe de crise, as temporadas de 2020 e 2021, trouxeram mais emoções aos bastidores. Não à toa, em algumas situações foi discutido a necessidade de ‘blindar’ o futebol do ‘caos’ que pairava no clube. Paulo Pelaipe, ex-dirigente do Fla, era o responsável por isso, no entanto, desde a sua saída, as coisas mudaram no Ninho do Urubu.
Uma das principais mudanças é a concentração dos atletas. Com Jorge Jesus, a delegação se apresentava na noite anterior da partida, enquanto isso, com os técnicos posteriores a relação mudou. Em entrevista ao Coluna do Fla, Pelaipe falou um pouco sobre os bastidores do Ninho do Urubu e reforçou que as alterações são feitas pelo dirigentes.
— Fiz o meu melhor. Chegava às 08 horas e saia às 21 horas. Isso quando a equipe não concentrava. Quando eles estavam concentrados, eu ficava lá também. O jogador poderia precisar de alguma coisa. Na nossa época, tinha concentração e o treinador concentrava junto. Nós tínhamos regras – antes de continuar:
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— Eu não sei como funciona hoje, eu sei o que a gente fazia. Sei das normas, regras e regulamentos internos de quando eu estava lá. Depois que eu sai, não tenho informação de como funciona lá. Seria até antiético da minha parte falar alguma coisa sobre isso – e prosseguiu, antes de finalizar:
— Quem manda no clube são os dirigentes. Jogador é funcionário do clube, que recebe determinação e tem que cumprir. A mudança vem do comando. Eu sou a favor da concentração. Para mim, jogador tem que descansar, tem que dormir na concentração e focar no jogo. Respeito as visões contrárias, mas acho que isso ainda é o melhor – finalizou.
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