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Gérson deve ser ainda mais coringa em volta ao Flamengo


Gerson e Fred em Flamengo x Fluminense – Foto: Marcelo Cortes

BLOG DO RODRIGO COUTINHO: Menos de dois anos depois de ser vendido ao Olympique de Marselha, Gérson foi recomprado pelo rubro-negro e poderá realizar novamente o seu sonho de carreira: brilhar no clube para que torce. A primeira passagem foi excelente. Ganhou o apelido de ”Joker” pela capacidade criativa em diferentes funções. Além de atuar em sua posição preferida, o meio-campista tem condições de suprir um problema do elenco.

Gérson tem origem como um meia-atacante. Se profissionalizou jogando muitas vezes como um falso ponta-direita no Fluminense. Chegou a jogar assim no início da passagem de Jorge Jesus pelo Flamengo, mas se firmou mesmo como ”8”. Um volante que organiza os ataques e chega perto da área rival para o último passe e as finalizações. Não esconde de ninguém que prefere atuar assim.

Tem qualidade para assumir o papel. Não há um jogador do plantel rubro-negro com a mesma capacidade de passe, visão de jogo, drible e inventividade no setor. É muito provável que João Gomes e Thiago Maia disputem a outra vaga na ”cabeça-de-área”. Até porque é difícil imaginar um Flamengo ideal sem Everton Ribeiro e Arrascaeta, e sem Gabigol e Pedro ou Bruno Henrique no ataque.

A questão é que a equipe carioca tem encontrado muitos problemas quando precisa substituir à altura, ou perto disso, os meias Arrascaeta e Everton Ribeiro. Se um deles falta, o time sente bastante. É natural. A qualidade de ambos se impõe. Victor Hugo e Matheus França são talentosos e boas peças de reposição, mas ainda inconsistentes para determinados cenários.

É neste tema que Gérson pode acrescentar! No clube francês jogou em diversas posições na primeira temporada sob o comando de Jorge Sampaoli. Atuou nas duas pontas, até como um atacante-central, e como meia em 22 dos 39 jogos que iniciou como titular. Apenas seis vezes foi escalado na ”primeira linha” do meio-campo.

Já com Igor Tudor, técnico croata que assumiu na atual temporada, o Olympique jogava em um 3-4-2-1. Dois meias por trás do centroavante, e Gérson sempre era um deles. Em quase 90% de sua estadia no sul da França, o atleta do Flamengo ocupou uma faixa do campo muito mais próxima ao que fazia no início da carreira.

Dentro daquilo que Vitor Pereira costuma pedir em cada setor do gramado, não é difícil imaginar Gérson sendo utilizado como um dos meias em caso de ausência de Everton Ribeiro ou Arrascaeta, ou até mesmo se fixando como titular em uma posição mais adiantada.

Outro fato que corrobora isso é a quantidade de vezes que o jogador contribuiu diretamente com gols. Em um futebol de maior exigência física, tática e técnica em relação ao praticado no Brasil e na América do Sul, ele participou diretamente de 20 tentos em 61 partidas.

Basicamente um a cada três jogos. 11 gols e sete assistências. Se provou talentoso para o mais alto nível nos últimos metros do campo. No Flamengo, em 107 duelos, fez sete gols e deu 11 assistências. Praticamente uma participação em tento a cada oito jogos.

Os rubro-negros já esfregam as mãos para rever um ídolo recente do clube em campo, e ele pode contribuir ainda mais, de formas distintas e em posições diferentes. Vitor Pereira tem um ótimo ”problema” para resolver.

Link do Artigo do FlaResenha

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