O Flamengo derrubou o ‘Projeto Tondela’. Mas a compra de um clube no exterior segue de pé. O Rubro-Negro desistiu de comprar o Tondela após o rebaixamento do time português para a segunda divisão, sacramentado no último domingo. Sendo assim, a diretoria carioca já iniciou sondagens a outros clubes da Terrinha, mas não há nada formalizado ainda, segundo o ge.
As conversas já haviam sido paralisadas, porque o Flamengo estava ciente do risco de queda do Tondela. Agora com a confirmação, o Rubro-Negro desistiu de comprar a SAD (Sociedade Anônima Desportiva, ou seja, equivalente à SAF no Brasil) tondelense. Vale lembrar que a cúpula carioca chegou a se interessar também por outros dois clubes portugueses: Vizela e Mafra.
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O Tondela está na final da Taça de Portugal contra o Porto e pode garantir vaga na Liga Europa em caso de conquista da copa. No entanto, o rebaixamento foi o fator fundamental para o Flamengo desistir da compra, mesmo após arrecadar boa parte do montante da transação com investidores.
Vale ressaltar que o Flamengo não busca uma filial na Europa, conforme disse um dos líderes desse projeto: o vice-presidente de finanças Rodrigo Tostes. Em um documento que o ge teve acesso, o Rubro-Negro indica que pode ser um provedor de talentos para a equipe europeia. O dossiê mostra, por exemplo, as vendas de Lucas Paquetá para o Milan, e Vinícius Júnior e Reinier para o Real Madrid.
Em fevereiro deste ano, o vice-presidente de finanças do Flamengo, Rodrigo Tostes, participou de uma palestra e falou sobre temas de finanças no futebol. Entre eles, a compra de clubes europeus, mas sem revelar nomes. Vale lembrar que àquela altura Tondela era o nome favorito para a transação.
Bastante empolgado com o projeto, Tostes afirmou que já fez mais de 100 reuniões com investidores e acredita muito no sucesso do projeto. “Não consigo ver onde não vai funcionar. Olho para todos os lados e as oportunidades são gigantes. É iminente”, disse.
O vice de finanças também aproveitou para listar alguns benefícios da compra de um clube no exterior. Tostes acredita que “valorizar e levar a marca para fora para valer mais como instituição e ganhar mais adeptos, produtos e portfólios” são só algumas das vantagens do projeto grandioso.
“Há 10 anos, quando a gente dizia que ia reformular o Flamengo, fomos chamados de malucos. E agora a gente está falando que vai comprar um time na Europa e estão nos chamando de malucos também”, lembra Rodrigo Tostes.
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