Gabigol fez uma boa partida contra o Internacional. Entrega é algo que nunca falta para o camisa 9, mas desde a entrada de Pedro para atuar como centroavante, Gabi tem atuado mais fora da área e, além de artilheiro, passou a ser garçom.

Para o jornalista André Rocha, do portal “UOL”, nas finais da Copa do Brasil e Libertadores, o Flamengo vai precisar mais do Gabigol artilheiro do que do garçom. Porém, é importante lembrar que Gabriel Barbosa é o atleta do Mais Querido que mais balançou a rede nessa temporada, com 28 tentos, um a mais que Pedro.

“Pedro vive momento mágico na carreira, mas ainda não tem o histórico do companheiro em partidas que valem taças. Gabigol pode manter o “uniforme” de garçom, mas precisa tirar do armário a capa do herói dos gols decisivos. É disso que o Flamengo vai precisar a partir de quarta, dia 12, na Neo Química Arena”, opinou o jornalista.

“Além disso, Gabigol insiste nas inversões procurando um Bruno Henrique que não está mais lá. A infiltração em diagonal pela esquerda que terminou no primeiro gol contra o Red Bull Bragantino desta vez não apareceu, até pelos poucos espaços cedidos pelo Inter. E o Flamengo terminou sem fazer gols no “ensaio geral” antes da ida da final da Copa do Brasil”.

O jornalista declarou que movimentação de Gabigol durante as partidas é interessante para o time, mas acredita que o camisa 9 deveria “frequentar” mais a área do adversário.

“É inegável que a movimentação do camisa nove é interessante, gera jogo para os companheiros. Mas muitas vezes a impressão é de que a área adversária ficou apenas para Pedro. Também a responsabilidade de ir às redes nos grandes jogos”, completou.