Com temporada bastante conturbada nos bastidores, o departamento médico esteve cheio em 2021
Ao longo de todo o ano de 2021, o Flamengo sofreu com lesões e com a inércia do departamento médico e preparação física. A crise ficou escancarada na parte mais aguda da temporada, quando o Mais Querido perdeu jogadores importantes e acabou a temporada ‘com as mãos abanando’. Além da experiência vivida, os números também comprovam os problemas do Mengão, visto que o número de contusões aumentou desde 2020.
Em 2020, o Flamengo 35 casos de lesão, um número alto, mas que não prejudicou o Rubro-Negro em jogos decisivos da jornada. No ano de 2021, como mencionado, a situação foi bastante diferente, visto que o Mais Querido perdeu atletas importantes em duelos cruciais, como foi o caso de Arrascaeta. Ao todo, foram 42 contusões e, somente Rodrigo Caio, passou pelo departamento médico em cinco ocasiões.
É claro que o alto número de lesões se deu por conta dos problemas no departamento médico. Com o calendário enxuto proposto pela CBF, o Mais Querido teve de atuar quase três vezes em uma semana e, por isso, o desgaste físico era comum. Contudo, a recuperação dos jogadores era falha, tanto que, em diversas oportunidades, atletas estiveram ‘parados’ por várias vezes em 2021. O caso mais explícito, e já citado, é o do zagueiro Rodrigo Caio.
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Com a crise, a diretoria já planeja realizar algumas demissões no departamento para 2022. A mais notória delas, certamente, é a do chefe médico do Flamengo, Márcio Tannure. O doutor está no clube desde 2016 e, após desgaste nos bastidores, deve deixar o Mengão. Vale destacar, no entanto, que as mudanças só devem ser feitas após a contratação de um novo treinador, prioridade número um do Fla no momento.
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