Na última terça-feira, o Flamengo venceu o Sporting Cristal por 2 a 1, no Maracanã, em partida válida pela última rodada da fase de grupos da Libertadores. Já classificado, o Mais Querido fez mais uma partida com um rendimento muito abaixo, o que resultou em vaias da torcida após o apito final.

Paulo Sousa entrou com uma equipe mista, dando oportunidades para jogadores que não vinham tendo muita minutagem recentemente. E mesmo com o adversário mais fraco do grupo, o Mais Querido não conseguiu impor o seu jogo e pressionar o clube peruano.

Defensivamente, o Flamengo cedeu chances claras para o Sporting Cristal e só não tomou mais gols pela baixa qualidade dos jogadores da equipe peruana, que desperdiçaram chances que geralmente não são perdidas.

Durante o ‘Uol News Esporte’, Rodrigo Coutinho falou sobre a partida feita pelo Flamengo contra o Sporting Cristal. O jornalista afirmou que o Mais Querido não consegue se manter focado durante todo o jogo.

“O Flamengo não se ajuda, e a gente não pode só colocar a culpa na conta do Paulo Sousa. É claro que o time poderia estar jogando melhor e ter menos problemas defensivos, é algo que chama muita atenção em determinados jogos do Flamengo, isso passa pelo treinador, mas passa muito pelos jogadores a postura em campo. É um Flamengo que não consegue ter 90 minutos de concentração, são raras as exceções. Poucos jogos tivemos um Flamengo concentrado e intenso, talvez apenas os jogos contra o São Paulo pelo Campeonato Brasileiro, e o jogo contra a Católica na última semana pela Libertadores”, disse Rodrigo Coutinho.

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O colunista do ‘UOL’ completou afirmando que a sensação que dá é que nos seus jogos, o Flamengo mantém a intensidade durante no máximo 20 minutos, e é algo que precisa ser corrigido no dia a dia.

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“Tirando esses jogos, poucos jogos do Flamengo no ano tiveram esse tipo de entrega e intensidade. No jogo de ontem, a sensação que fica é que o time do Flamengo joga sério por 15/20 minutos e depois tira o pé e fica ali administrando o jogo, aí o adversário vai crescendo em cima disso. Acho que isso deve ser motivado no dia a dia, no treinamento, mas também tem que estar na conta dos jogadores”.