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Flamengo exige valor cheio, Goiás bate o pé por percentual, e Al Hilal busca solução para ter Michael


A novela é nova, mas o roteiro lembra o de dois anos atrás, com o mesmo personagem.

Flamengo e Goiás têm posições contrárias sobre o pagamento do percentual a que cada um tem direito, e a negociação pela venda de Michael ao Al Hilal depende deste impasse para seguir adiante. Os cariocas querem o valor integral dos 8,25 milhões de dólares (R$ 46 milhões), enquanto os goianos não abrem mão de seus 5% da quantia.



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Michael em treino do Flamengo no Ninho do Urubu — Foto: Alexandre Vidal/Flamengo
1 de 3 Michael em treino do Flamengo no Ninho do Urubu — Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Michael em treino do Flamengo no Ninho do Urubu — Foto: Alexandre Vidal/Flamengo



O imbróglio remete os envolvidos às tratativas da compra de Michael em janeiro de 2020


, quando o Goiás tampouco abriu mão de parte dos direitos econômicos do jogador e acabou comprando 5% que pertenciam ao Goianésia. É esta fatia que virou problema na negociação com os sauditas.



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A proposta de compra do Al Hilal é de 8,25 milhões de dólares por 100% dos direitos do atacante, com pagamento à vista. Neste cenário, o Flamengo ficaria com 80%, que daria 6,6 milhões de dólares (R$ 36,7 mi), montante rechaçado pelo clube, que contrapôs com a exigência de receber o valor cheio.

Michael tem os direitos divididos da seguinte maneira: 80% do Flamengo, 15% do próprio jogador e 5% do Goiás



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Os 20% restantes são divididos em 15% de posse do próprio Michael e 5% do Goiás. Com as conversas avançadas pelo acerto com o Al Hilal para disputar o Mundial de Clubes, Michael não se opôs a abrir mão de seu valor, prevendo uma tratativa à parte com o clube. Ficou, porém, a pendência da fatia dos goianos.

Michael foi um dos grandes destaques do Flamengo em 2021 — Foto: André Durão
2 de 3 Michael foi um dos grandes destaques do Flamengo em 2021 — Foto: André Durão

Michael foi um dos grandes destaques do Flamengo em 2021 — Foto: André Durão

O Flamengo fez contato com o Goiás na tarde de segunda-feira para saber se o clube aceitava abrir mão do montante, mantendo o percentual para uma negociação futura e a resposta foi negativa. O clube esmeraldino exige a parte que lhe cabe na negociação (cerca de R$ 2.3 milhões), travando assim as conversas.

O curioso na história é que o Goiás ainda não quitou a compra dos 5% de Michael em 2020 e o Goianésia entrou com ação de cobrança na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), tendo ganho de causa. O próprio Goiás admite a dívida de R$ 886 mil e promete pagá-la num futuro breve para evitar o impedimento de registro de novos jogadores.

Diante do cenário, o Flamengo aguarda novos movimentos do Al Hilal, mas bate o pé: não abre mão de receber um valor cheio a partir de R$ 46 milhões para avançar no negócio. Os sauditas buscam uma solução com o Goiás e as negociações continuam.

Por mais que as partes tenham otimismo nos avanços – principalmente os sauditas -, há pontas a serem desamarradas para que Michael se despeça do Flamengo.

* Colaboração de Guilherme Gonçalves

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