Nesta sexta-feira (23), o jornal esportivo Marca, da Espanha, publicou uma entrevista com o lateral-esquerdo do Flamengo Filipe Luís. Na entrevista, Filipe comenta sobre o time que sonha em treinar após a aposentadoria, o momento no Flamengo, Mundial de Clubes e a lesão que quase encerrou sua carreira.

Primeiramente, o jogador falou sobre o momento que vive no Flamengo e o sonho de conquistar o Mundial, que acontecerá entre os dias 1 e 11 de fevereiro. Aos 37 anos, Filipe Luís renovou seu contrato com o Mengão por mais uma temporada.

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“Estou no Brasil desde 2019 e estou jogando uma das ligas mais competitivas do mundo com o Flamengo. Só falta o Mundial de Clubes, que vamos disputar contra o Real Madrid”

Em seguida, o ídolo rubro-negro revelou o sonho de treinar o Deportivo La Coruña. Filipe foi jogador do clube espanhol entre as temporadas de 2006/07 e 2009/10. Pelo Deportivo, disputou 137 partidas, marcou nove gols e deu dez assistências.

“Seria um sonho poder treinar o Deportivo. Vou fazer 38 anos em 2023 e onde jogo quero competir ao máximo, estou me preparando e seria uma grande ilusão no futuro.”, revelou o lateral do Flamengo.

Não é a primeira vez que Filipe manifesta o desejo de se tornar treinador após a aposentadoria. Aliás, o atleta já começou os estudos e realizou cursos de treinador disponibilizados pela CBF. Logo após a conquista da Libertadores 2022, Filipe Luís revelou que também tem o sonho de comandar o Flamengo.

Lesão grave quase encerrou a carreira de Filipe Luís

Em 2010, quando atuava pelo Deportivo La Coruña, Filipe se chocou com o goleiro Iraizoz, do Athletic de Bilbao, em um jogo do Campeonato Espanhol. No lance, Filipe fraturou a fíbula e rompeu totalmente os ligamentos do tornozelo na jogada.

O lateral teve que ser levado às pressas para um hospital para realizar uma cirurgia de emergência. A rapidez do atendimento certamente foi fundamental para evitar que o pé do jogador tivesse que ser amputado.

“O doutor Arriaza salvou minha carreira, devo tudo a ele depois da lesão. Quase perdi o pé, quase tiveram que amputar e no final fiz grandes temporadas no Atlético de Madrid graças a eles. Agradeço também ao Pablo López, o fisioterapeuta que me ajudou”

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