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Estudo mostra alto índice de contaminação em terreno onde Flamengo quer construir estádio


O Flamengo segue querendo construir seu estádio próprio, mas as últimas notícias não são boas. De acordo com o arquiteto Fabrício Chicca, do Canal Mundo na Bola, o terreno do gasômetro, na área do Porto Maravilha, apresenta altos índices de contaminação.

De acordo com Chicca, o site do Porto Maravilha contém um documento que apresenta os níveis de contaminação e as causas da mesma. No vídeo publicado no YouTube, Chicca afirma que a contaminação vai impactar o custo do terreno, mas também da construção do estádio do Flamengo.

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O gasômetro do Rio de Janeiro foi inaugurado em 1911. Chicca afirma que por ser uma operação muito antiga, não incluía os cuidados que hoje são comuns em locai de produção de combustível. Esse fato contribuiu bastante para a contaminação do terreno por compostos químicos.

De acordo com o documento, o terreno do gasômetro é classificado como uma ACI, ouÁrea de contaminação sob Intervenção. Essa classificação significa que o terreno tem presença de substâncias químicas em fase livre, ou que se deslocam. O documento diz ainda que as substâncias apresentam risco à saúde humana.

Em outra parte do vídeo, Chicca revela que o documento afirma que já existem medidas em atuação para combater a contaminação do terreno. De acordo com o documento, desde 2004 técnicas de contenção e limpeza estão atuando para mitigar a contaminação e os riscos.

Contaminação não deve inviabilizar estádio do Flamengo

Fabrício Chicca encerra o vídeo afirmando que há pontos positivos na descoberta de que o terreno do gasômetro está contaminado. Para o especialista, isso garante aos atores do negócio uma clareza maior na questão dos custos e medidas a serem tomadas para a construção do estádio.

Chicca explica no vídeo que ao adquirir o terreno, o Flamengo se torna responsável pelo passivo ambiental, pois torna-se responsável pela descontaminação da área. De acordo com o arquiteto, trata-se de um processo demorado e oneroso, mas comum no universo da construção civil. A contaminação do terreno não inviabiliza o negócio, mas o torna mais complexo.

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Link do Artigo do MundoRubroNegro

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