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Em alta, Gabi chega ao Mundial como principal atacante e melhor meia do Flamengo


A última temporada já havia causado mudanças no estilo de jogo de Gabi, que precisou mudar seu posicionamento em campo para deixar Pedro, seu companheiro, brilhar no comando do ataque do Flamengo. Às vésperas do Mundial, contudo, ele parece estar passando por um novo momento: a metamorfose da camisa 10.

Quando Landim revelou ter conversado e cobrado algumas mudanças de comportamento de Gabigol imagina-se que não tinha a ver com seu posicionamento ou função em campo. A chegada de Vitor Pereira, no entanto, tem impactado na forma como ele tem jogado.

Até o Mundial, VP ainda não mudou muito a forma de jogo do Flamengo, mas interferiu bastante nos comportamentos de Gabigol dentro de campo. Com a pesada camisa 10 nas costas, o super artilheiro agora tem virado um meia criativo.

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No ataque, Gabigol já vive sua melhor temporada em termos de gols, o que é um pouco surpreendente, visto que ele tem atuado um pouco mais distante da meta. Suas movimentações, contudo, têm levado ele a aparecer no sítio certo e no momento certo. Mas a principal novidade incorporada ao camisa 10 é a quantidade de vezes que ele tem buscado deixar colegas em condições de finalizar.

Mapa de calor de Gabi nesse início de temporada (Imagem: Reprodução / InStat)

Gabi, o novo meia do Flamengo

Nesses primeiros jogos da temporada, Gabi tem bons 2.3 passes chave por jogo, muito mais do que em suas quatro temporadas anteriores. Esse número diz respeito à quantidade de vezes que ele cria uma chance clara para um companheiro marcar gol. Apesar de apenas uma assistência nesses primeiros cinco jogos, está claro que ele tem buscado servir mais os demais jogadores do Flamengo.

Conforme toda a engrenagem vai ganhando a forma que Vitor Pereira pretende, mais Gabi se parece como um meia-atacante. Seja ocupando espaços e buscando causar superioridade numérica na meiuca, ou buscando a bola na linha central.

Se comparado aos meias mais criativos do Flamengo, Gabi perde para Arrascaeta em passes chave (3.5 para o uruguaio), mas ganha de Everton Ribeiro (1.75). O camisa 14, no entanto, ainda não deu assistências na temporada. Já o capitão do Rubro-Negro também tem um passe para gol, que foi justamente para Gabi.

Com cinco gols e uma assistência, Gabi tem jogado de uma forma capaz de fazer Zico sorrir. E diante de um início de temporada tão empolgante, espera-se que ele tenha ainda mais progresso conforme se habitue ao novo estilo de jogo, ampliando ainda mais seu valor, influência e poder de decisão, que serão colocados à prova neste Mundial de Clubes.

*O levantamento não conseguiu dados relativos ao duelo contra a Portuguesa-RJ.

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