Conforme noticiado na coluna do colega Bruno Andrade na manhã desta terça-feira, Jorge Jesus manifestou o desejo de voltar ao Flamengo
em conversa com Marcos Braz e Bruno Spindel, dirigentes do clube carioca. Não houve, porém, uma proposta formal apresentada ao treinador. Apenas uma conversa sobre a possibilidade do retorno. O rubro-negro não tem em seu planejamento a hipótese de pagar a multa de aproximadamente R$ 39 milhões pelo treinador e toda sua comissão técnica.
Aliás, não só a de Jorge Jesus. Pagar o valor integral da multa de qualquer técnico europeu está fora dos planos de ação do clube desde que Braz e Spindel viajaram. Carlos Carvalhal, por exemplo, segue como alvo e haverá conversas com seu staff para entender o que é necessário para a contratação.
Por mais que pareça absurdo tentar contratar um técnico europeu empregado sem pagar o valor integral de sua multa, não é exatamente assim. A multa, muitas vezes, é protocolar. Não é raro treinadores e jogadores saírem de clubes por valor inferior à multa estipulada em contrato. A negociação com o Benfica pode acontecer, mas o próprio clube de Lisboa emitiu nota oficial negando a saída de Jorge Jesus e consequentemente o acordo com o Flamengo.
Obviamente que a ideia de não pagar a multa rescisória de nenhum profissional pode mudar de acordo com o passar do tempo e a necessidade de trazer um treinador. Haverá ainda mais pressão da torcida rubro-negra para que isso seja feito, e a forma como a diretoria lidará com a questão só será conhecida com as cenas dos próximos capítulos. É importante entender, porém, que existe diferença considerável entre não pagar a multa integral e pagar um valor que atenda às expectativas do clube que detém os direitos do treinador escolhido.
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