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Com gols e recordes, o time que transforma a relação do Flamengo com a Libertadores – Flamengo Com Vc, Mengo


Por Redação em 08/09/2022 às 09:06:08 Outro grande passe de Éverton Ribeiro, outra grande finalização de Pedro, mais uma atuação impressionante de João Gomes… É possível falar sobre qualquer um destes jogadores na partida que classificou o Flamengo para a final da Libertadores, ou mesmo sobre a naturalidade com que se construiu, ao longo de 180 minutos, a vantagem de 6 a 1 sobre o Velez Sarsfield. Mas outros dois números são simbólicos deste Flamengo que chega à terceira decisão em quatro anos no maior torneio de clubes da América do Sul.

Rubro-negros celebram a vaga na final

André Durão / ge

Júnior é o jogador que mais vezes vestiu a camisa do Flamengo. Seus 865 jogos aconteceram ao longo de 19 anos, entre 1974 e 1993, embora tenha vivido cinco anos na Itália entre 1984 e 1989. Éverton Ribeiro já acumula conquistas com a camisa rubro-negra, mas sua história no clube começou em 2017, acaba de completar cinco anos. Foi tempo suficiente para que ultrapasse Júnior como o jogador com mais aparições pelo Flamengo em jogos de Libertadores: 49 a 48.

Zico é o maior ídolo da história rubro-negra, posição incontestável, intocável. Entre a estreia, em 1971, e a despedida, em fevereiro de 1990, ficou longe do clube apenas por duas temporadas. Neste período, marcou 16 gols em partidas de Libertadores, marca atingida ontem por Pedro, jogador do Flamengo desde 2020.

Lógico que estes números refletem a reunião de talentos do atual elenco rubro-negro. Mas quando colocados em paralelo com personagens tão icônicos da história do clube, donos de trajetórias tão longevas, mostram mesmo o quanto a relação do clube com a Libertadores mudou. É evidente que o contexto também se transformou, que o número de vagas aumentou brutalmente e que o futebol brasileiro é economicamente muito mais forte do que os vizinhos sul-americanos. Mas o Flamengo chega a mais uma decisão reafirmando a sua liderança econômica dentro do mercado mais forte do continente. E, por consequência, a sua liderança técnica, a força de um elenco estelar para os padrões locais.

Zico esperou quase uma década pela primeira Libertadores da história do Flamengo e, entre sua volta da Itália e o encerramento da carreira, o clube não jogou mais o torneio. Júnior ainda teve duas outras experiências. Hoje, a competição é parte da rotina, quase uma certeza na vida dos clubes mais poderosos do Brasil. O Flamengo joga sua sexta edição seguida, algo inédito na história rubro-negra. Jogadores que permanecem no clube por alguns anos incorporam o torneio ao calendário, com imensas chances de, ano após ano, frequentarem as etapas finais. Precisam de menos tempo para igualar marcas estabelecidas por personagens míticos do clube. Não se trata de minimizar os feitos de Éverton, Pedro ou mesmo de Gabigol, dono de 27 gols pelo Flamengo em Libertadores, um recorde absoluto. Se estão nesta nova era dourada de um rubro-negro bilionário, é sinal do nível técnico que ostentam. E o contexto lhes permite colecionar recordes.

Quanto ao jogo com o Velez, a vaga quase certa tornava a partida uma ocasião um tanto diferente: olhava-se para o campo pensando no futuro, na decisão de Guayaquil. Não foi um Flamengo que, ao atacar, fluiu com a naturalidade habitual no primeiro tempo. Éverton Cebolinha teve problemas como um segundo atacante pela direita, enquanto Vidal não fez um jogo especialmente produtivo no meio-campo. Ainda assim, parecia claro que a qualidade técnica e as associações entre jogadores neste time de Dorival Júnior conduziria o Flamengo a ter suas oportunidades. E isso aconteceu pouco antes do intervalo, no gol de empate de Pedro.

Mas o menor dos problemas do Flamengo era com bola. E, num olhar para o futuro, este foi mais um jogo em que o rubro-negro teve expostas suas dificuldades defensivas no sistema atual. A rigor, uma vulnerabilidade quase natural de um modelo de jogo que oferece imensas virtudes na hora de atacar. Uma espécie de lei da compensação.

O fato é que, ao pressionar a saída de bola do Velez com os três homens de frente, restava um pedaço de campo muito grande para João Gomes, Vidal e Éverton Ribeiro cobrirem. Os argentinos buscavam o lado do campo e criavam superioridades contra os laterais do Flamengo. Quando um dos meias tentava compensar o problema, a jogada voltava ao centro do campo para aproveitar os espaços gerados. E o Velez parecia pronto para gerar tais espaços. Ainda assim, fez seu gol numa roubada de bola sobre Arrascaeta e um avanço rápido para o gol.

O Flamengo melhorou sua pressão na etapa final, ficou menos exposto e, aos poucos, o Velez foi se abrindo. No espaço, naturalmente o talento iria se impor. Marinho fez o 2 a 1 e o jogo virou, de vez, mera formalidade. Vai à final um Flamengo de números espantosos, agradável de ver, que acumula momentos de beleza com bola. Tem certo favoritismo contra o Athletico, algo que talvez tenha pouco valor numa decisão em apenas 90 minutos. O mais importante, no entanto, é que viaja a Guayaquil um elenco que vai se acostumando a ocasiões assim.

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Link do Artigo do FalandodeFlamengo

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