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Adversário e rival sim, inimigo jamais; não há espaço para ódio no esporte


Campos, quadras, pistas, mares. Onde existe competição, existe duelo.

Um vencedor e um perdedor. Assim é o esporte.

Em tempos de clima bélico e risco de uma nova guerra, é em demonstrações dadas por ele, que me apego para encontrar forças e acreditar que é preciso erguer a cabeça e enfrentar todos os males… pessoais, familiares, relacionamentos profissionais … e questões mundiais.

Nos últimos dias, vários exemplos. Até o

futebol

deu sinais de que é possível rivalizar ao extremo sem ultrapassar a linha que divide a linha

‘adversário

versus

inimigo’.

Atlético - reprodução - reprodução

Atlético/MG festeja título da Supercopa do Brasil

Imagem: reprodução

Atlético/MG e Flamengo fizeram uma batalha intensa e emocionante pelo troféu da Supercopa.

Um confronto que teve um pouco de tudo fora de campo, com dirigentes de olho apenas em seus interesses e vantagens.

Mas no gramado valeu a luta… e acima de tudo, RESPEITO ABSOLUTO entre técnicos e jogadores.

É assim que queremos ver o nosso chamado “melhor futebol do mundo”.

A competição coletiva mais visada, rentável e admirada pode sim… e ainda tem muito o que aprender com os esportes individuais.

Você já viu, por exemplo, Rafael

Nadal

e Roger

Federer

trocar farpas, se ofender ou agredir? E olha que durante duas décadas, a dupla praticamente “se matou” por títulos e domínio do tênis.

Para falar um do outro, sempre demonstrações de admiração e até idolatria.

Nadal e Federer - reprodução - reprodução

Rafael Nadal e Roger Federer

Imagem: reprodução

No surfe, acontece o mesmo.

A foto acima que abre esse texto exemplifica.

O jovem havaiano Seth Moniz, que tinha acabado de ser derrotado na decisão de Pipeline— a primeira final dele na ainda curta passagem pela elite da World Surf League— abraçado no maior de todos.

Filipe - reprodução/Instagram - reprodução/Instagram

Filipe Toledo e Gabriel Medina após as finais do mundial no ano passado

Imagem: reprodução/Instagram

Ao invés da tristeza, comemorou e acolheu o ídolo máximo Kelly Slater, campeão pela 8ª vez por lá, que prestes a completar 50 anos, chorou ainda dentro d’água.

Reação semelhante à do vice-campeão do ano passado Filipe Toledo, quando foi derrotado por Gabriel Medina nas finais da WSL em Trestles, na Califórnia, e viu o camisa 10 levantar o tricampeonato mundial.

O próprio Medina —que muitos dizem que não sabe

perder—

foi grande após um duro revés.

gabriel - Reprodução / Internet - Reprodução / Internet

Gabriel Medina e Italo Ferreira (Reprodução – Instagram)

Imagem: Reprodução / Internet

Perdeu semifinal e decisão de 3º lugar em Tsurigazaki durante a Olimpíada, mas fez questão de parabenizar e posar ao lado de Italo Ferreira, quando o rival (e jamais inimigo) faturar a medalha de ouro nos Jogos de Tóquio.

Pra fechar, a melhor das imagens recentes.

Enquanto o mundo assiste apreensivo uma possível invasão da Rússia na Ucrânia, atletas dos dois países deram uma lição de vida e amor.

Foi no começo do mês, durante os Jogos Olímpicos de Inverno, em Pequim.

russo - reprodução - reprodução

Ucraniano Oleksandr Abramenko e o russo Ilya Burov

Imagem: reprodução

A crise política foi totalmente ignorada pelo ucraniano Oleksandr Abramenko, e o russo Ilia Burov, durante o pódio do esqui estilo livre.

Oleksandr ficou com

a medalha de prata e

Burov, com o

bronze.

A resposta? Abraço e sorriso, para mostrar que a tensão nas fronteiras não é levada à risca no esporte.

É disso que estou falando: bons exemplos.

E viva o esporte!

por @thiago_blum / @surf360_

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