Uma ação de marketing do Vasco causou revolta tanto em flamenguistas quanto em tricolores. Em um vídeo publicado nesta terça (28) para provocar o Flamengo, por conta do imbróglio envolvendo o Maracanã, um dos participantes é João Victor Correira Giffoni Hygino. O torcedor vascaíno é um dos acusados por agredir Pedro Scudi, torcedor do Fluminense espancado covardemente em 2017.
Na peça de marketing, João Victor aparece como garçom em um botequim, servindo uma cerveja ao Mascote Almirante. Uma alusão a ação civil na qual a defesa do Flamengo afirma que a tese do Vasco para jogar no Maracanã contra o Sport é baseada em uma “lógica de conversa de botequim”. A Justiça deu ganho de causa ao Vasco. E no passado, também absolveu João Victor e outros dois homens acusados de agredir Scudi.
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Após as redes sociais serem tomadas de críticas negativas pela publicação do vídeo, o Vasco da Gama apagou o conteúdo em seu canal. E também se desculpou pelo episódio:
“A Vasco TV lamenta que em vídeo veiculado ontem tenha sido utilizada, involuntariamente, a imagem de uma pessoa acusada de agressão. Tão logo a questão foi identificada, o vídeo foi retirado do ar. O Vasco da Gama pede desculpas pelo incidente e reafirma seu repúdio a qualquer tipo de violência e seguirá a lutar por respeito, igualdade e inclusão“
Pedro Scudi foi agredido brutalmente em fevereiro de 2017. O tricolor foi atingido com barras de ferro, e chegou a ficar em coma induzido, tendo passado 157 dias internado. O jovem precisou passar por diversas cirurgias e até hoje ossui graves sequelas.
Vasco deve quase 250 mil reais a Consórcio Maracanã, gerido por Flamengo e Fluminense
Os atritos do Consórcio Maracanã com o Vasco continuam agitando o futebol carioca. De acordo com o blog do Ancelmo Gois, um detalhe importante ainda não foi falado pelas partes. E diz respeito a dívida que o Cruz-maltino tem com o consórcio gerido por Flamengo e Fluminense.
Hoje, a pendência é de R$ 246 mil sobre os aluguéis de partidas feitas no estádio desde que a dupla Fla-Flu assumiu a gestão do Maracanã. A última parcela da dívida foi paga em julho de 2021. Desde então, nada foi depositado.
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