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Vídeo no celular e reunião: Sousa impõe estilo e Fla vê Carioca como ensaio


No comando do

Flamengo

há exatos 31 dias, o técnico Paulo Sousa dirigiu a equipe rubro-negra em apenas três jogos, mas já teve de ouvir protestos de parte da torcida que não gostou da atuação do time na

vitória por 2 a 1 sobre o Audax

, na última quinta-feira (10), pelo

Carioca

.

Após uma temporada frustrante em 2021, o elenco rubro-negro passou por uma pequena revolução com a mudança de técnico e os efeitos das ideias do português já são nítidas para quem vive o dia a dia do Ninho do Urubu.

Além de pedir a

compra de novas tecnologias para o departamento médico

do clube, Paulo Sousa tem apostado na diversidade dos treinos e na tecnologia como arma. O vídeo tem sido uma ferramenta muito usada pelo português, que solicitou que um telão fosse instalado na beira do campo do Ninho. Além das correções em tempo real, o treinador e sua comissão enviam material por celular aos jogadores. O conteúdo é individualizado e contém análise, imagens e estatísticas.

Depois do choque provocado pela chegada de Jorge Jesus, o elenco do Fla passou por um período considerado pouco fértil de ideias. Com Dome, pouco aconteceu. Ceni enfrentou problemas de relacionamento, mas deixou boa impressão com alguns treinos diferentes implementados. Renato Gaúcho, por sua vez, soube criar bom ambiente, mas não ficou marcado pela excelência das atividades.

“Fazia tempo que eu não aprendia tanta coisa assim em tão pouco tempo. Creio eu que ele tem mais coisas para ensinar e mais coisas para passar de novo. É ter um pouquinho de paciência não só com ele, mas também com a gente por causa dessas mudanças que vêm acontecendo. Mas tenho certeza absoluta que vai ser um ano especial para o Flamengo”, disse

Gabigol

, em entrevista à

FlaTV

.

Além dos recursos tecnológicos, a aproximação é um recurso que o treinador tenta estabelecer. Semanalmente, ele reúne o elenco para debater a semana e abrir fórum de discussão para debates. Para manter a competitividade em alta, as preleções ocorrem apenas nos vestiários e a escalação é anunciada já no estádio. Os que não jogaram treinam para que o patamar físico seja mantido.

“Eu acho que tem de ter um pouco de paciência, a gente tem de entender que é um momento de reformulação, um momento em que chegou um treinador muito, muito bom mesmo. E a gente vai criando laços, não apenas pessoais, mas também dentro de campo”, acrescentou o artilheiro.

A direção dá de ombros para as cornetas e entende que o Carioca é o único momento que o treinador terá para arrumar a casa. O trabalho é avaliado de forma positiva e as reclamações são apenas de fora para dentro. A direção entende que há necessidade de um tempo para que as ideias sejam fixadas e vê o Rubro-Negro de volta ao rumo certo.

A equipe faz hoje (12) o seu último treino antes de pegar amanhã o Nova Iguaçu, às 19h, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. A expectativa fica por conta da utilização de David Luiz, preservado na última rodada, e de Bruno Henrique, que ainda recupera a forma física.

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