A vitória do Flamengo por 3 a 1 sobre o São Paulo não passou livre de polêmicas. No lance do segundo gol carioca, marcado por Gabigol, os são-paulinos ficaram na bronca por toque de mão de Arrascaeta no início da jogada. Em áudios divulgados pela CBF, o árbitro de vídeo Rodrigo D’Alonso Ferreira viu a jogada como natural.
Após validar o gol, o árbitro de campo Anderson Daronco declara à cabine do VAR que não pôde ver o toque por estar atrás dos jogadores: ”D’Alonso, eu não vejo este toque de mão porque eu estou atrás do corpo”, disse.
Após análise, D’Alonso é enfático e considera o toque como natural, já que a mão estava junto ao corpo. Além disso, ele vê a bola primeiro bater na barriga de Arrascaeta e depois no braço do meia uruguaio.
“Totalmente colado, posição natural. Ele não estica. Pode seguir. A mão está próxima ao corpo. Bate na barriga e depois bate na mão. Tudo limpo, pode confirmar o gol”, diz. Em seguida, a bola volta a rolar.
Com o gol, o Flamengo abriu 2 a 0 no placar. Em seguida, o São Paulo chegou a diminuir com Rodrigo Nestor. Porém, já nos momentos finais, Everton Cebolinha acertou arremate de fora da área e colocou a equipe Rubro-Negra novamente em vantagem confortável.
Agora, o time comandado por Rogério Ceni precisará vencer o Flamengo por três gols de diferença no jogo de volta, dia 14 de setembro, no Maracanã, para garantir a vaga na final da Copa do Brasil no tempo regulamentar. Um triunfo por dois gols de diferença no Rio de Janeiro leva a decisão para os pênaltis. O Mengão, por sua vez, poderá até perder por um gol de diferença que ainda assim avançará à decisão do torneio.
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