No
Flamengo
desde 2016 e um dos capitães do elenco, o meia Diego, em entrevista ao Flow Sport Club, afirmou que Paulo Sousa tem apoio do grupo e fez muitos elogios ao treinador português.
– Vale ressaltar o trabalho que o Paulo Sousa vem fazendo. Não é fácil ser treinador do
Flamengo
, o Paulo é uma pessoa boa, um cara bom e que tem conteúdo. Ele está enfrentando uma situação, e o
Flamengo
muitas vezes confunde. Se você não tiver muito firme naquilo que você acredita, vai ser confundido e pode se perder no caminho. Dirigentes e jogadores sofrem com mentiras. Querem botar na conta do treinador e jogam no grupinho dos jogadores. Paulo está sendo muito firme. Garanto que ele tem todo apoio do time. Gostamos dele, confiamos nele.
O camisa 10 do
Flamengo
afirmou que o português teve uma conversa recente bastante produtivo com o grupo de jogadores.
– Teve uma conversa sensacional, franca e direta conosco recente. Tenho respeito grande. É o 13º treinador que tenho aqui no
Flamengo
. Com todos eu fui leal. E falo pelo grupo de jogadores. Com o Paulo não vai ser diferente. Aqui é grupo de homem. Vamos falar o porquê de o jogador não estar rendendo e não falar mentira.
– O trabalho do Paulo está sendo bem feito. Aqui a cobrança do resultado é muito alta, mas tudo está sendo feito para dar certo. O sucesso do Paulo é o nosso sucesso. O fracasso do Paulo é o nosso fracasso.
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Paulo Sousa brinca com bola de basquete em treino do Flamengo desta segunda-feira — Foto: Marcelo Cortes/Flamengo
Paulo Sousa brinca com bola de basquete em treino do Flamengo desta segunda-feira — Foto: Marcelo Cortes/Flamengo
O jogador rubro-negro também falou da festa em Teresina, no Piauí, onde o
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venceu por 2 a 1 o Altos, pela Copa do Brasil. O jogador fez muitos elogios ao comportamento da torcida, mas pediu paciência com Léo Pereira, mais uma vez vaiado.
– Foi sensacional no Piauí, gosto do povo de lá, gosto da sinceridade, da maneira alegre de ser. Recebemos um carinho maravilhoso e conseguimos retribuir com uma vitória. Tudo foi sensacional. Só tem uma coisa que eu tenho que falar porque vimos jogadores sendo ovacionados, eu fui ovacionado, e faz muito bem para nós. Mas eu gostaria muito que o meu amigo Léo (Pereira), por exemplo, e mais jogadores pudessem também sentir isso.
– Os torcedores têm um poder tão grande, é bom que eles saibam disso, interferem muito no desempenho do jogador. O torcedor tem completamente o direito, é o dono do espetáculo. Mas essa forma da vaia… E eu sou um cara com propriedade para falar, já fui vaiado com Maracanã lotado. Machuca não só quem está sendo vaiado, mas a equipe.
– Imagina num jogo como o de ontem, difícil, campo muito ruim, e os caras defendendo bem e fazendo falta. E aí tem os mais jovens que pensam: “Será que vou ser o próximo (a ser vaiado)?”. Eu amo os torcedores do
Flamengo
, amo esse clube, mas, além do adversário que estamos enfrentando, se gerar essa situação negativa será mais um adversário. Foi tudo maravilhoso. Queria que um jogador como o Léo (Pereira) também se sentisse abraçado.
– Tenho uma relação muito forte com o
Flamengo
. Minha decisão de ficar no
Flamengo
não foi só em 2016. Foi 17, 18, 19, 20, 21 e 22. Tive sempre propostas para sair, como agora quando a janela estava aberta, de outros clubes brasileiros, mas escolhi o
Flamengo
e aqui que eu quero estar. Vai além do futebol. Estar aqui é maravilhoso.
– Tenho vivido o momento, ano a ano. Eu não faço planos como jogador de futebol para o futuro. Estou muito feliz no
Flamengo
, respeitando e vivendo os ciclos. Eu quero contribuir com esse clube, retribuir tudo o que recebi.
No meu pós-carreira estou muito animado com palestra, meu livro e fechando parcerias que vão me dar mais possibilidades.
– Treinador é uma possibilidade. Certeza é que no primeiro ano que eu parar é que não vou (trabalhar no futebol)… Abdico de muito tempo com minha família. Provavelmente domingo não vou estar com minha mulher no Dia das Mães. Meu filho outro dia apelou e falou: “Você não ficou em casa e não jogou! Não joga, fica em casa(risos)”
– Se eu quiser, jogo tranquilamente até os 40. Eu sou um privilegiado. Mas não é o que eu quero.
– Eu comentei na foto do Jorge hoje que o amo porque amo mesmo. Contei um pouquinho de como ele agiu comigo. Começamos de uma forma muito conturbada porque perdi o voo voltando dos Estados Unidos e não me reapresentei no dia de apresentação do time.
– No outro dia, tento ligar para ele, e ele não me atende. Tento falar com ele na sala dele, e ele diz: “Fala para o Diego que não vou falar com ele”. Caraca, meu irmão, o cara europeu e disciplinador, e eu falto ao treino.
– Quando entro na sala dele, nem me deu a mão. Ele disse: “Começaste muito mal mesmo. É que não estás a saber o que é um capitão de equipe. Tinhas era que sair três dias antes”. Me esculhambou, eu tentava falar, e ele não deixava.
– Disse: “Me desculpa, agora são minhas atitudes que vão falar. Agora é o tempo”. O tempo falou muito alto. É um treinador que é muito especial, e a identificação dele com o time foi maravilhosa. Taticamente muito inteligente, estrategista. É um cara fez muita diferença para nós. Tudo que ele fez deu certo. Entregou muito para a equipe, e a equipe entregou muito para ele. O cara teve mais títulos do que derrota.
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