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TJD-RJ absolve Flu em ‘caso Gabigol’; Fla é multado por canto homofóbico


O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) julgou, hoje (9), as denúncias referentes ao clássico entre

Flamengo

e

Fluminense

,

ocorrido no último dia 6

, pelo

Campeonato Carioca

. O Tricolor foi absolvido da

acusação de racismo contra o atacante Gabigol

, enquanto o Rubro-Negro foi multado em R$ 20 mil pelo fato de a torcida ter

entoado um canto homofóbico

.

Os dois clubes foram julgados sob o artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), qu fala em “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.

A pena indicada é “suspensão de cinco a dez partidas, se praticada por atleta, mesmo se suplente, treinador, médico ou membro da comissão técnica, e suspensão pelo prazo de cento e vinte a trezentos e sessenta dias, se praticada por qualquer outra pessoa natural submetida a este Código, além de multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais)”.

A informação sobre a decisão foi publicada, primeiramente, pelo “O Globo” e confirmada pelo

UOL Esporte.

O Fluminense venceu o duelo por 1 a 0, com gol de Arias. Após o confronto, em um vídeo publicado em rede social,

Gabigol apontou ter sido chamado de “macaco”

ao se encaminhar ao vestiário do Nilton Santos. À época, o Tricolor pediu a abertura de inquérito para a apuração do caso, e os clubes entregaram laudos periciais sobre o caso.

Na última semana, o TJD-RJ abriu inquérito para apurar fatos referentes a cantos homofóbicos praticados pela torcida do Flamengo. Um vídeo que circula na internet mostram rubro-negros na arquibancada no Nilton Santos cantando “que palhaçada, esse pó de arroz, tricolor v…, passa maquiagem, dá o c.. depois”.

Taça esteve em xeque

Por conta deste julgamento, a homologação do Fluminense como campeão da Taça Guanabara, e a

entrega do troféu estiveram em xeque

. Na última quinta-feira, André Valentim, procurador do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro, entrou com um pedido de medida cautelar para que, caso o Tricolor vencesse o Resende, não fosse declarado campeão devido à possibilidade de perder três pontos.

Renata Mansur Fernandes Bacelar,

presidente do TJD-RJ, porém, não concedeu

. No documento, ela apontou que a investigação sobre a denúncia de injúria racial contra o camisa 9 do Flamengo ainda estava em curso e, mesmo se fosse condenado, a pena ainda era incerta.

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