Por Redação em 22/10/2022 às 10:31:03 Dos maiores goleiros da história rubro-negra, Diego não joga desde 22 de junho; última partida foi em Belo Horizonte Um dos maiores goleiros da história do Flamengo, Diego Alves inicia neste sábado seus últimos atos como profissional do clube. Contra o América-MG, o jogador de 37 anos volta a ser titular após exatos quatro meses.

Diego Alves levantou seu 10º troféu pelo Flamengo

Marcelo Cortes/Flamengo

A última vez que havia jogado foi em 22 de junho, curiosamente também em Belo Horizonte, na primeira partida entre Flamengo e Atlético-MG pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Os rubro-negros perderam por 2 a 1, mas conseguiram a vaga com marcante vitória por 2 a 0 no Maracanã.

No jogo do Mineirão, Diego afirmou que “com certeza” vivia seus últimos momentos com a camisa do clube onde se tornou ídolo e um dos grandes goleiros da história rubro-negra.

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Diego, que começou a carreira em Belo Horizonte, no Atlético-MG, ainda fará mais jogos em 2022. Na sequência do Brasileiro, há a expectativa de que participe de algumas partidas das seis rodadas restantes.

A temporada de 2022 é diferente para Diego Alves, que chegou ao clube em 2017. É titular absoluto desde sua estreia, em 30 de julho daquele ano, quando o Flamengo empatou por 1 a 1 com o Corinthians.

Diego tem apenas seis jogos em 2022, mas garante não se preocupar com isso. Os elogios ao hoje titular Santos, em entrevistas ou em postagens, tornaram-se constantes. E, na última quarta-feira, ao ser perguntado se a condição de reserva não era a ideal para comemorar o 10º título pelo Flamengo, garantiu que não. Disse pensar apenas no grupo e que o individual está em segundo plano.

– É ideal também, você faz parte de um grupo. Chega um certo momento que você tem que deixar ego para trás. Você tem que trabalhar em prol do time e do grupo, lógico que nunca perdendo a competitividade, que isso que move o jogador de futebol. Muito feliz por estar vivendo esse momento com o Flamengo. Temos que comemorar. Nação, vamos em busca de outro.

Na última quarta-feira, Diego Alves, que tem 215 jogos pelo Flamengo, conquistou o título que faltava a ele e aos seus contemporâneos que vêm enfileirando triunfos desde 2019. Ao celebrar a vitória sobre o Corinthians, lembrou a final contra o Cruzeiro em 2017, ano em que não pôde jogar a competição por ter sido contratado após o fim do prazo de inscrições.

– Esse aí é especial. Por ter chegado em 2017 e não pude jogar aquela final (não podia ser inscrito) contra o Cruzeiro. Era um dos títulos que faltavam para coroar esse ciclo. Objetivo conseguido e muito feliz.

Apesar de toda a história dentro do clube, Diego não teve um início de temporada fácil, quando a comissão de Paulo Sousa não contava com ele. Ao falar do tetra da Copa do Brasil, destacou o descrédito pelo qual o Flamengo passou antes da chegada de Dorival Júnior.

– Sofrimento de qualquer jeito, dentro ou fora de campo. A gente merecia por tudo que aconteceu. A gente teve caráter, conseguiu reverter uma situação bem desfavorável durante a temporada. É mérito de todos nós.

Em seus últimos meses de Flamengo, Diego deve usar um verbo que é constantemente usado na Espanha, país onde tornou-se jogador de seleção brasileira: desfrutar. Dos cinco jogos que restam após a partida contra o América pelo Brasileiro, três serão no Maracanã, contra Santos, Corinthians e Avaí.

Entre os jogos com os alvinegros de São Paulo, no banco ou em qualquer condição e com “ego para trás”, Diego tem a chance de conquistar seu 11º título pelo Flamengo, o segundo de Libertadores, algo que nenhum jogador tem com a camisa do clube até então.

Diego está pronto para seus últimos saltos, defesas e passos com a camisa do Flamengo. Está também em vias de virar um dos ex-rubro-negros mais importantes da história do clube.

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