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teoria do copo meio cheio ou vazio ajuda a definir empate e projetar avanços do Flamengo


10/4/2022 09:21

Análise: teoria do copo meio cheio ou vazio ajuda a definir empate e projetar avanços do Flamengo

Paulo Sousa em Atlético-GO x Flamengo — Foto: Heber Gomes / Agif

Paulo Sousa usou a teoria do copo meio cheio ou meio vazio para falar sobre as cobranças ao seu trabalho em entrevista coletiva após o empate com o Atlético-GO.

Pois bem, a referência é válida também para analisar o desempenho de um Flamengo ainda oscilante, mas mais organizado no 1 a 1 da noite de sábado, no estádio Antônio Accioly, em Goiânia, pela primeira rodada do Brasileirão. Um Flamengo que joga para o torcedor um dilema cada vez mais claro: confiar e esperar uma evolução que acontece a passos lentos ou cobrar desempenho imediato?

O empate na primeira rodada do Brasileirão acabou por ser justo para um time que continua a dar sinais de que faz muita força para executar o planejamento tático – e já falamos sobre isso em análises anteriores. O Flamengo não é um time de movimentos naturais e espontâneos, e essa necessidade de buscar uma organização ajuda a explicar a lentidão nas transições, principalmente com a bola. Em determinados momentos, essa dificuldade ficou evidente na saída em contra-ataques diante do Atlético-GO (confira no vídeo abaixo).

O Flamengo de Paulo Sousa parece saber o que fazer, mas ainda precisar pensar muito antes de executar. No cenário atual, onde acostumou-se a enfrentar adversários com linhas defensivas bem definidas, este tempo é mais do que suficiente para o encurtamento de espaços e ajustes de marcação, como aconteceu em boa parte do jogo em Goiânia.

Atlético-GO x Flamengo

Posse de bola: 44% x 56%
Finalizações: 10 x 12
Finalizações no gol: 3 x 3
Grandes chances: 3 x 5
Faltas: 7 x 11
Escanteios: 4 x 10

A partir dos dez minutos do primeiro tempo, o Flamengo até conseguiu controlar o jogo. Tinha a bola, tinha organização tática e apresentava alternativas interessantes como as alternâncias entre Bruno Henrique e Arrascaeta no corredor esquerdo, e movimentação sincronizada dos volantes com Andreas, que começou como meia. As ações muitas vezes, no entanto, eram arrastadas e o Dragão diminuía os espaços. Foi o roteiro que deu o tom dos primeiros 45 minutos.

O Flamengo tinha controle de bola, explorava bem o lado esquerdo de ataque, mas pecava na velocidade que permitia ações defensivas de um Atlético-GO que era exatamente o oposto quando recuperava a posse. Com ligações rápidas, o time da casa aproveitou os espaços de uma zaga improvisada em cima da hora com Arão no lugar de Gustavo Henrique e deu trabalho a Hugo.

Na volta do intervalo, o Atlético-GO se soltou ainda mais e deixou o jogo franco. Bruno Henrique tinha espaço para atacar o corredor esquerdo e dar profundidade. Mas, por outro lado, deixava Léo Pereira exposto na defesa muitas vezes em inferioridade numérica. O adversário percebeu o espaço e atacou o setor.

Após passe precipitado de Andreas Pereira, o Dudu foi acionado pelo lado direito do ataque e encontrou Rato para abrir o placar em gol que sintetizou os principais problemas do Flamengo na partida: posicionamento no centro da área e espaços no lado esquerdo da defesa.

Em desvantagem, Paulo Sousa colocou Lázaro e Pedro em campo e o Flamengo passou a ser mais vertical nas ações. Bruno Henrique virou a principal opção ofensiva pela esquerda, enquanto Arrascaeta tentava pifar a dupla Pedro e Gabigol. Foi do uruguaio a cobrança de escanteio para Bruno empatar e incendiar o jogo.

Os últimos 15 minutos foram de um jogo aberto, onde o Flamengo acertou o travessão na busca da virada, mas viu também a bola beijar sua trave em lance onde estava exposto e que poderia custar um ponto. Reflexo de uma partida lá e cá, onde há motivos para ver o copo meio cheio ou meio vazio. Resta ao torcedor fazer sua escolha.


132 visitas – Fonte: globoesporte



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