O futebol feminino
agora faz parte
dos eventos transmitidos pela Globo. Após estrear, neste domingo, a Supercopa do Brasil Feminina na TV aberta, a emissora inicia uma série de investidas para entrar no
mercado em ascensão no futebol
delas. Além do Brasileirão, o canal também adquiriu os direitos da Copa do Mundo. E a iniciativa tem uma simples explicação.
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De acordo com o Uol, a Globo estudou o mercado e verificou um aumento de interesse pela modalidade. Além do crescimento e fortalecimento das competições junto à CBF, o público também deu uma resposta positiva. Recentemente, finais de campeonatos femininos foram tendências nas redes sociais.
Neste domingo, a Globo exibiu na TV aberta Flamengo 2×0 Esmac e Corinthians 3×0 Palmeiras. As partidas ficaram entre os assuntos mais comentados no Twitter, no Brasil. E, nesta quarta-feira, a narradora Renata Silveira estreará na TV aberta também na competição. Ainda há outras partidas previstas, como amistosos da Seleção Brasileira.
Vale lembrar que a Copa do Mundo feminina foi adquirida pela Globo em um pacote único na compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo masculina. Ou seja, não houve um valor especial para exibição do evento.
A Rede Globo fechou acordo, no último dia 28, com a Confederação Brasileira de Futebol pelos direitos de imagens da Supercopa do Brasil feminina, do Brasileirão feminino e dos amistosos da Seleção Brasileira feminina. O
contrato irá até 2024.
A grande salto do futebol feminino na emissora ocorreu em 2019, durante a Copa do Mundo. Além dos bons números de audiência na TV aberta, a repercussão entre os torcedores foi considerado como um gol. Nos últimos anos, principalmente com o aprimoramento da Federação Paulista e uma
sequência vitoriosa de clubes como o Corinthians
, a modalidade está em cada vez mais na boca do povo.
Para a
comentarista da Globo Ana Thaís Matos
, a Supercopa é uma chance especial para que os torcedores e torcedoras conheçam os clubes e jogadoras.
– Pela primeira vez na história, nós vamos transmitir futebol feminino de clubes, dois jogos diferentes, para todo Brasil. Oportunidade e crescimento da modalidade, para o mercado publicitário que se renova com mais um produto visionário, e tbm para os profissionais do jornalismo. Alô, caras do mundo jornalístico, se quiserem falar na Globo tratem de estudar futebol feminino também – escreveu ela, neste sábado, via Twitter.
Rainha do futebol, Marta teve papel fundamental na popularização da modalidade no país (Kohei CHIBAHARA / AFP)
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