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Souza lembra chororô e torce por repeteco em Botafogo x Flamengo: “Ficarei agradecido”


27/8/2022 14:05

Souza lembra chororô e torce por repeteco em Botafogo x Flamengo: Ficarei agradecido

Rodrigo de Souza Cardoso, mais conhecido como Souza Caveirão. Mas há quem lembre principalmente pelo “chororô”. O ex-atacante é o personagem de uma comemoração que entrou para história, acirrou a rivalidade entre Flamengo e Botafogo e virou “hit” nas arquibancadas.

O apelido de Caveirão começou quando chegou ao Flamengo em 2007, mas a história do “chororô” aconteceu somente em 2008. Na ocasião, o Rubro-Negro venceu a Taça Guanabara em cima do Botafogo, que concedeu uma entrevista coletiva para demonstrar indignação com a arbitragem por conta da reclamação do pênalti marcado sobre Fábio Luciano.

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O pronunciamento contou com a presença do então técnico alvinegro Cuca, do presidente da época Bebeto de Freitas e da maioria dos jogadores do Botafogo. Foi neste momento em que Souza planejou a comemoração que perdura até os dias de hoje e ecoa nas arquibancadas com o tradicional: “E ninguém cala esse chororô”.

– Eles não tinham razão (em reclamar da arbitragem). O jogo acabou e eu fui para o restaurante com a família e amigos. A televisão estava passando a entrevista deles. Foi muito engraçado. Eles falaram, choraram e reclamaram – disse Souza, para completar:

– A gente tinha um jogo na próxima semana e, na minha cabeça, eu tinha que fazer uma coisa diferente se eu fizesse gol nesse jogo. Eu fiquei pensando em alguma coisa para fazer. Não falei com ninguém. Mas foi tudo muito rápido. Segunda concentramos. Quarta foi o jogo no Maracanã (contra o Cienciano, do Peru, pela Libertadores). Eu fiz o gol e fiz o “chororô”.

A comemoração ganhou ainda mais repercussão quando Flamengo e Botafogo se encontraram na final do Carioca no mesmo ano. O Rubro-Negro levou a melhor, e Léo Moura e Obina provocaram os rivais. Quatorze anos se passaram e, além das arquibancadas, outros jogadores deram continuidade à rivalidade com o gesto nos gramados.

Em 2013, Hernane e André Santos. Em 2018, Vinícius Júnior. Mais recente, Gabigol refez a comemoração em algumas oportunidades. A última vez foi no primeiro turno do Brasileirão, porém, o gol

– Eu estou há cinco anos sem jogar futebol e hoje em dia que eu tenho a noção do que aquele gesto representou. Marcou e vai ficar eternizado. Eu fico feliz. Fico feliz em ver os jogadores que vestem a camisa do Flamengo fazendo gol contra o Botafogo fazendo o ‘chororô’. Eu fico feliz. Meu filho me liga e sempre fala. É muito maneiro.

Marcado pela irreverência dentro de campo, Souza lamentou a mudança no futebol, principalmente quanto às brincadeiras com os rivais:

– Eu acho que o futebol ficou um pouco chato. Estão criando muitas limitações dentro do campo. O jogador hoje não pode mais tirar a camisa, não pode mais comemorar com a torcida. Não pode mais fazer gesto porque falam que estão incentivando a violência. Não pode fazer mais nada e tudo querem punir. foi anulado. A primeira foi no Brasileiro de 2019, no Maracanã, quando o Flamengo venceu por 3 a 2.

O ex-jogador brincou projetando como seria jogar nos dias de hoje: “Eu ia jogar, mas ia ficar muitas vezes suspenso”. Apesar disso, questionado se repetiria a provocação ao Botafogo, Souza não titubeou: “Sem dúvida”.

– Amanhã vai ser 2 x 0 para o Flamengo. Um do Marinho. E um do Cebolinha. Se eles fizerem (o chororô), eu vou ficar agradecido.
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Rivalidade com o Botafogo na época x os dias de hoje

– Naquela época tinha uma rivalidade muito grande. O time do Botafogo era um time de muita qualidade, e o nosso também. Estávamos sempre nas finais. Se eu não me engano, chegamos em três finais de Carioca. E o Flamengo ganhou os três títulos em cima do Botafogo. Foi criando uma rivalidade muito grande. Aí rolou o lance do ‘chororô’ e ficou marcado. Eles não conseguiam ganhar da gente.

– Mas eu acho que os anos passam e vão mudando a rivalidade, né? Na minha época era o Botafogo. A gente sempre ganhava. Nos últimos anos tem sido Flamengo e Fluminense. O Fluminense vem incomodando a gente. Eu já falei com meus amigos que não vejo a hora de pegar o Fluminense em uma final. Eu quero ir torcendo. Na final da Copa do Brasil, eu estou torcendo para ser Flamengo e Fluminense.

Torcedor de arquibancada

– Acompanho os jogos. Eu vou no Maracanã. O último jogo que eu fui foi Flamengo e Palmeiras, no Maracanã, que terminou 0 a 0. Eu levei meu filho na arquibancada. Eu gosto. Os torcedores ficam tranquilos, já estão acostumados comigo lá. Eu vou de Norte (setor do estádio). O meu filho fica amarradão.

Amizade com os ex-companheiros de Flamengo

– O elenco era muito maneiro. Obina, Léo Moura, Juan, Toró, Diego, Ibson… Rapaziada era boa. O dia a dia era bom. A gente tem um grupo nosso até hoje. Daquela época, quem mais convivia comigo era o Egídio, que está em atividade até hoje.

Comemoração atuais de jogadores do Flamengo

– Um cara que eu gosto de ver quando faz gol e que criou um gesto só dele é o Pedro, Eu gosto de ver o Pedro. Ele sempre mantém aquele aquela comemoração dele. Eu acho muito legal.

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69 visitas – Fonte: globoesporte



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