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Sete momentos em que Gerson emocionou o torcedor do Flamengo


Que saudade, Coringa! Torcedor declarado do Flamengo, Gerson faz 25 anos nesta sexta-feira (20). Sua passagem pelo Rubro-Negro foi breve, mas impactante. Em 23 meses, o coringa fez 102 jogos, marcou seis gols, deu 11 assistências e ganhou 8 títulos. E garantiu um lugar cativo no coração dos flamenguistas de todo o mundo.

Aproveitando a data, o Mundo Rubro Negro relembra sete momentos em que o coringa emocionou a torcida do Flamengo. Selecionamos gols, passes, entrevistas, comemorações. Vale tudo. Depois que Gerson foi embora, ficaram a saudade e a esperança de que um dia ele vai vestir o manto de novo.

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1. O coringa

O primeiro encontro aconteceu em 21 de julho de 2019. Gerson já estreou como titular, mas saiu aos 32 minutos do segundo tempo. Jorge Jesus, técnico daquele time, só teve elogios para o novo volante: “Gerson não se pode dizer que tem características de apenas segundo volante. Jogou de primeiro, segundo, avançado. Fez quatro posições. Aprendeu taticamente na Itália. Hoje parecia que estava conosco há um mês. Eu fiz muita força para contratar ele, estou feliz. Gerson é um jogador desses que faz mais de uma posição”. Ali nascia o Coringa.

2. O gol

Logo no segundo jogo dele com a camisa do Flamengo, contra o Botafogo, em 28 de julho de 2019, Gerson marcou seu primeiro gol. E que gol. Mostrando sua versatilidade, Gerson fez um gol de meia direita canhoto. Recebeu no bico da área, cortou para dentro e bateu de esquerda no canto direito do goleiro.

3. O vapo

No gol ai de cima, o primeiro, ele já tinha feito o gesto na comemoração, mas foi na comemoração do segundo gol, contra o Fluminense, em 20/10/2019, que o vapo explodiu. Foi um super vapo, com a ajuda do menino Reinier. Depois desse gol, os dois braços cruzados na frente do pescoço e os dentes cerrados viraram mania entre os torcedores. Especialmente as crianças.

4. A assistência

Três rodadas depois, em 3 de novembro de 2019, o Flamengo recebeu o Corinthians no Maracanã. Pode-se dizer que o time vivia ali o auge técnico da era Jorge Jesus. Já eram 17 jogos de invencibilidade no Brasileirão, com 14 vitórias. Além disso, tinha se classificado para a final da Libertadores, metendo 5×0 no Grêmio. Ainda no primeiro minuto do segundo tempo, Gerson recebeu uma bola na intermediária direita, deu um drible da vaca em Fagner e fez um passe obsceno para Bruno Henrique marcar na saída de Cássio. Que falta nos faz um volante assim.

5. O tiozinho

Pulamos para 2020. O Flamengo já sem Jorge Jesus engasgava com Domenec Torrent e com um surto de Covid-19 que devastou o elenco. Naquele 27 de setembro, no Allianz Parque, o rubro-negro formou com um time de meninos e três tiozinhos. O time foi Hugo Souza, João Lucas (Yuri de Oliveira), Otávio, Natan e Ramon; Thiago Maia, Gerson e Arrascaeta; Guilherme Bala (Richard Rios), Pedro e Lincoln (Lázaro). O empate em 1×1 virou símbolo de um time que vencia todas as dificuldades.

6. O racismo

Foi um jogo estranho desde o início, aquele Flamengo x Bahia, em 20/12/2020. Gabigol foi expulso aos nove minutos do primeiro tempo, por chamar o juiz de bobão. O Flamengo penou para virar o jogo no último minuto, vencendo por 4×3. Porém, tudo isso ficou em segundo plano quando Gerson revelou na entrevista pós-jogo que tinha sofrido ofensa racista do meia Ramirez, do Bahia. “Eu não aceito”, disse o coringa, que foi imediatamente abraçado pela torcida rubro-negra.

7. O adeus

Vendido por R$154 milhões para o Olympique de Marselha, Gerson fez seu último jogo pelo Flamengo em 24/06/2021. A vitória de 2×1 não apagou a tristeza da torcida de perder um dos seus melhores e mais queridos jogadores de um time inesquecível. Na entrevista após o jogo, o coringa se emocionou: “A gente nunca pensa em se despedir. Uma das coisas mais difíceis que tem no mundo é se despedir de pessoas, de coisas que tu ama. Quando se despede de um amigo, de um familiar. Imagina se despedir do clube que quando você era criança sempre torceu, chorou na derrota, sorriu na vitória, e um dia tem a oportunidade de vestir a camisa. Imagina o que é ter que se despedir, o que passa pela cabeça.” Nós, rubro-negros, choramos juntos.

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