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‘Seriam mandados embora’, diz Athirson sobre Arrascaeta e Everton Ribeiro


Ídolo do Flamengo, o ex-lateral Athirson deu entrevista ao Charla Podcast e afirmou que outros dois craques teriam sido mandados embora se tivesse atuado na sua época. De acordo com ele, tanto Arrascaeta, quanto Everton Ribeiro não teriam sobrevivido aos primeiros meses no Rubro-Negro do fim dos anos 90 e início dos anos 2000.

Os camisas 7 e 14 do Flamengo são os líderes em qualidade técnica do elenco. Criativos e com características raras no país, Arrascaeta e Everton Ribeiro levaram uns meses para se adaptarem ao clube, como é natural de qualquer atleta. Contudo, de acordo com Athirson, isso não seria aceito no seu tempo como atleta do Mais Querido.

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No entendimento do ex-jogador, a falta de profissionalismo do Flamengo naquele período fazia com que os reforços e jovens da base precisassem mostrar um bom desempenho já nos primeiros momentos no clube. Nesse sentido, se os jogadores demorassem a render, eram mandados embora.

“O Flamengo não era assim tão profissional como é hoje. Quem olha o Flamengo hoje vê um profissionalismo, um entendimento de captação e adaptação de atletas… Se fosse na nossa época o Everton Ribeiro teria sido mandado embora, o Arrascaeta teria sido mandado embora, porque não conseguiram se adaptar nos momentos iniciais. A torcida pegava muito no pé e com isso vinha a pressão em cima da diretoria e isso aconteceu comigo”, lembrou Athirson ao Charla Podcast.

O ex-lateral, logo após subir para a equipe principal, acabou sendo emprestado contra a sua vontade para o Santos. Na equipe paulista, no entanto, Athirson conseguiu se destacar e só voltou para o Flamengo porque o clube não aceitou vendê-lo.

Athirson falou sobre seu legado e idolatria

Durante o Charla Podcast, Athirson também falou sobre como sempre deu o seu melhor no Flamengo. Ele afirmou que sua geração foi surgindo após a década de 80, que contou com um dos maiores elencos de todos os tempos. Desse modo, o ex-jogador sempre buscava sempre jogar bem para deixar o seu nome marcado.

E deixou. Com o Manto Sagrado foram 253 jogos e 37 gols marcados. Além disso, demonstrou sempre um futebol encantador pelo Rubro-Negro. Seu legado é tamanho que ele inspirou um outro ídolo do Flamengo. Filipe Luís, já em sua apresentação, revelou ter em Athirson a sua grande referência no futebol.

“(Filipe Luís) é um cara extraordinário. É legal essa história porque assim, eu tive uma fase muito boa e agradeço a Deus por isso. Mas na verdade a gente trabalha para deixar um legado dentro do futebol e a gente não sabe quem vai atingir e como vai atingir. Se a pessoa vai ser jogador ou não… E esse legado a gente tem que deixar para o cidadão, para o ser humano”, afirmou Athirson.

O ex-jogador ainda lembrou que, quando ainda defendia o Flamengo, foi enfrentar o Figueirense, em Florianópolis. Na ocasião, ele afirmou que um gandula pediu uma foto com ele e afirmou que tinha nele o seu ídolo. O garoto era simplesmente Filipe Luís, que ainda dava os seus primeiros passos no futebol. Contudo, o tempo passou e Athirson acabou não relacionando aquele futuro craque como o grande jogador que o camisa 16.

A lembrança, no entanto, só veio quando o atual lateral-esquerdo do Flamengo revelou a idolatria. Athirson ainda contou que mantém contato com o jogador, que sempre diz estar nervoso por falar com o ídolo.

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Link do Artigo do MundoRubroNegro

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