O confronto entre Flamengo e São Paulo foi marcado por alguns reencontros. Não só na área técnica com Rogério Ceni e o atual elenco, mas também em campo com Rafinha. Ambos conquistaram títulos pelo Flamengo, sendo que o técnico venceu três e o lateral cinco. No entanto, a torcida elegeu um alvo na última partida.

Rafinha foi o algoz da Nação. Após uma saída polêmica para o Olympiacos, o jogador chegou a negociar um retorno ao Flamengo, mas sem sucesso. Desde então, o lateral passou por Grêmio e São Paulo, onde já enfrentou o Rubro-Negro em duas oportunidades no Maracanã com torcida. Em ambas recebeu vaias. O camisa 13 falou sobre essa relação de amor e ódio com rubro-negros após o jogo.

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“Eu fico tranquilo. Não só tatuaria (os títulos) do Flamengo, mas também do Bayern de Munique da Alemanha. Então, são momentos que eu vou marcar na minha pele. Claro, isso aí (as vaias) já estou vacinado. A torcida do Flamengo tem um carinho muito grande por mim. Quem ama, xinga e briga toda vez que volto aqui, mas eu sei que no fundo todos têm um carinho muito grande por mim”, disse Rafinha.

Os torcedores no Maracanã xingaram e vaiaram Rafinha após uma discussão com João Gomes e Gabigol. O árbitro Anderson Daronco optou por dar amarelo para o lateral e o atacante. O camisa 13 fez história no Flamengo com 40 partidas e 8 assistências. Além disso, ele conquistou um Carioca, uma Recopa Sul-Americana, uma Supercopa, um Brasileiro e uma Libertadores.

Rodolfo Landim falou sobre a volta frustrada de Rafinha

Um dos motivos para essa mágoa rubro-negro com Rafinha foi a saída do jogador para o Olympiacos. O lateral tinha contrato com o Flamengo, mas o vínculo previa rescisão gratuita em caso de uma proposta europeia. Classificada como um “presente” pelo jogador, a oferta grega seduziu Rafinha para retornar ao Velho Continente.

Além disso, as negociações para um retorno após a passagem pela Grécia também deixaram feridas. Fato é que não se sabe ainda o que aconteceu exatamente, porque há divergências de discursos. Enquanto o Flamengo alegou questões financeiras para não chegar ao acordo, Rafinha falou em guerra política nos bastidores.

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Em maio do ano passado, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, explicou em entrevista ao ge o motivo de não ter concretizado a volta do atleta após a saída do Olympiacos, da Grécia. De acordo com o mandatário, o orçamento falou mais alto na hora das conversas com os representantes do jogador.

”Primeiro, deixar bem claro que o Rafinha é um jogador que a gente a adoraria que ele tivesse permanecido dentro do Flamengo. Quando o Rafinha saiu do Flamengo, e a gente entendeu, ele foi 100% claro dentro daquilo que tinha sido negociado conosco. E eu acho que as pessoas têm que procurar ser. Acima de tudo, foi procurar a felicidade dele. Ele foi foi super correto. Nós vamos ficar eternamente ternamente gratos por tudo o que contribuiu para o Flamengo.

Mas nós tivemos que ir ao mercado buscar um jogador para o lugar dele. E contratamos o Maurício (Isla), que é um grande jogador e que já tem mais de 100 jogos pela seleção chilena, um jogador de altíssima qualidade, para o lugar dele. Portanto, dentro do planejamento orçamentário do Flamengo, se você for ver os valores envolvidos para trazer o Maurício, não são muito diferentes do Rafinha. A gente fez uma substituição. O primeiro ponto é: trazer o Rafinha de volta envolvia em quase duplicar o orçamento para a mesma posição”, disse Landim.

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