Trago verdades. Os melhores times não precisam jogar melhor para vencer. Aliás, nenhum time. É uma verdade difícil de engolir e possivelmente uma injustiça cósmica. Mas é também o que faz do
futebol
um dos melhores esportes.
Não tem lógica.
Uma equipe pode chutar quase 30 vezes a gol e perder de três do adversário que finalizou sete vezes. Pode levar enorme vantagem na posse de bola, em praticamente todas as estatísticas, e não adiantar nada.
O São Paulo perdeu de 3 a 1 do Flamengo, no Morumbi, colocando enorme pressão sobre um dos times mais fortes do continente. Foi bem. Fez o que pôde. E o que pôde não foi suficiente.
Porque o futebol não premia quem mais tenta. Premia eficiência: a habilidade de produzir resultados com o mínimo dispêndio de recursos e esforços.
Como muitos de nós aprendemos desde a escola (e na escola da vida), não adianta ser só esforçado. Não adianta só tentar.
A diferença, no caso do futebol, pode ser sorte e pode ser talento. Pode ser a diferença de ter um Pedro, um Veiga, um Cano, um Renato Augusto na equipe. Jogadores que nem sequer precisam estar em um bom dia para definir a parada.
É cruel, afinal indica que nem o trabalho mais bem planejado e executado tem a garantia de escapar quando faltar eficiência – e sobrar azar.
Não avançar à final da Copa do Brasil significa perder, pelo menos, 25 milhões de reais. Ou 60 milhões, para o campeão. O São Paulo, que entrou na primeira fase da competição, já amealhou 19,5 milhões. A menos que opere uma vitória épica no Maracanã, deve ficar por isso mesmo.
Há quem considere alguns resultados “injustos”. Tal time não mereceu ganhar. À parte erros de arbitragem, porém, a justiça do futebol é clara: vence quem faz mais gols. Ponto. O resto é só assunto para mesa redonda.
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