O Flamengo vai disputar o Mundial de Clubes da Fifa pela terceira vez em sua história. Dessa vez, a disputa será no Marrocos, com o rubro-negro tentando o Bi campeonato. Contudo, o Flamengo tem uma história, no mínimo, curiosa jogando no país Africano.

Em 1068, o time carioca foi jogar um torneio no Marrocos, chamado de Copa Mohamed V, em homenagem ao antigo rei do Marrocos e pai do então monarca, Hassan II. Além do Rubro-Negro, disputaram a competição o Racing – então campeão mundial e da Libertadores — o Saint-Etienne (FRA) e o FAR Rabat, time local das Forças Armadas marroquinas.

O primeiro duelo do Fla, válido pelas semifinais, foi contra o FAR Rabat e contou com a ilustre presença do rei Hassan II no estádio. Contudo, quando a partida estava empatada em 1×1, ocorreu um lateral para o Flamengo. Ao invés do gandula devolver a bola, quem realizou a ação foi um jogador do banco de reservas rubro-negro, que a entregou para Paulo Henrique cobrar rápido e servir Silva, que chutou e marcou. Nesse sentido, o rei Hassan II, indignado, desceu da tribuna para o gramado e ordenou ao árbitro que o gol fosse anulado, pedido este que foi prontamente atendido com a remarcação de um tiro de meta para o FAR Rabat.

Apesar do fato curioso, o Flamengo não tomou conhecimento do time local e o atacante Silva, que teve seu gol anulado, marcou novamente, levando o Flamengo a final do torneio.

Na finalíssima, o Rubro-negro bateu o Racing, atual campeão Mundial e da Libertadores por 3×2 e se sagrou campeão da Copa Mohamed V.