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Rubro-negro e amarelo: com Bolsonaro, Fla x Vélez foi quase um ato político


Maracanã lotado, ingressos esgotados, e o jogo do clube mais popular do Brasil valendo vaga na final da

Libertadores

. O cenário não poderia ser mais perfeito para políticos divulgarem suas campanhas a menos de um mês das eleições. Com o presidente da República,

Jair Bolsonaro

, puxando a fila, candidatos ocuparam as tribunas, posaram para fotos costurando suas alianças e, com direito a “pingos” verdes e amarelos em meio à torcida rubro-negra, tornaram o ambiente da semifinal entre

Flamengo e Vélez Sarsfield

quase um ato político.

Bolsonaro escolheu o Maracanã como o destino final de um dia repleto de compromissos em celebração ao Bicentenário da Independência do Brasil, que começou em Brasília e se estendeu em celebrações na zona sul do Rio de Janeiro.

Muitos torcedores que estiveram no estádio, inclusive, foram direto das manifestações, o que deu o tom verde amarelo em meio à imensa maioria do mar rubro-negro na arquibancada. Tais flamenguistas vestiam camisas alusivas ao Flamengo, mas com as cores da bandeira nacional, ou estavam com a da

seleção brasileira

, ou ainda, em menor número, do próprio Bolsonaro.

O presidente da República ocupou a tribuna de honra do estádio na companhia do senador Romário, candidato à reeleição, e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, que também tenta se reeleger. Ambos são do PL-RJ.

Bolsonaro apareceu na espécie de “varanda” da tribuna somente uma vez e dividiu as reações da torcida. No pouco tempo que acenou para o público, recebeu aplausos, vaias, xingamentos, gritos de “Mito” e também ouviu ofensas direcionadas ao ex-presidente e candidato Lula, do PT. Na balança, houve equilíbrio entre apoio e crítica.

Torcedor do Fla veste camisa verde e amarela alusiva à camisa do clube: muitos foram direto do ato em Copacabana - Bruno Braz / UOL Esporte - Bruno Braz / UOL Esporte

Torcedor do Fla veste camisa verde e amarela alusiva à camisa do clube: muitos foram direto do ato em Copacabana

Imagem: Bruno Braz / UOL Esporte

Com um forte aparato de segurança, a tribuna de honra também tinha muitos “papagaios de pirata” e políticos de menor “patente”, principalmente de regiões do Estado do Rio de Janeiro.

Do lado de fora do Maracanã, muitos candidatos também colocaram equipes para fazer divulgação da campanha, com bandeiras, “santinhos” e adesivos. Romário foi um deles. Já Tita, ex-jogador do Flamengo, foi para o “corpo a corpo” com os torcedores. Ele é candidato a deputado federal.

Diferentemente de outras ocasiões, Bolsonaro preferiu não aparecer publicamente após o jogo, quando o Flamengo chancelou sua vitória de virada por 2 a 1 sobre o Vélez Sarsfield e carimbou seu passaporte para a final da Libertadores, em Guayaquil (EQU), em 29 de outubro, contra o Athletico-PR.

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