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Rocha: Palmeiras está pronto, mas ainda faltam 19 dias e, ao menos, 4 jogos


O Palmeiras vive o melhor momento na temporada 2021. Um tanto caótica, com mais reveses que o esperado para quem vencera Libertadores e Copa do Brasil na anterior. O excesso de jogos de janeiro até aqui ajuda a explicar as muitas oscilações.

Abel Ferreira acertou em cheio ao focar no desempenho da equipe que se prepara para a final da Libertadores, no dia 27. As cinco vitórias seguidas ajudam a reforçar a confiança no trabalho realizado. Pacifica o ambiente para pensar no Flamengo e o próximo adversário é parte do planejamento.

Nos 2 a 0 sobre o Santos na Vila Belmiro, uma nova prova de que Gustavo Scarpa, Raphael Veiga e Dudu podem atuar juntos com o time instalado no campo de ataque ou recuado para acelerar as transições ofensivas. Usando a velocidade de Rony, personagem da partida com gol, assistência para Veiga e dois gols bem anulados. O segundo por pura

ansiedade

de entrar em impedimento no contragolpe de dois contra um.

Mas, pelo contexto, foi mais uma atuação segura. Com Danilo na vaga de Felipe Melo e Marcos Rocha fazendo a saída de bola com Gustavo Gómez e Luan. O Santos precisava da vitória para respirar de vez longe do Z-4. Atacou, finalizou 12 vezes, porém apenas quatro no alvo. Weverton estava lá para garantir atrás e ainda contribuir na frente, com bons passes. Inclusive a ligação direta que acabou no primeiro gol, de Rony.

Para mostrar a versatilidade da equipe, o segundo foi uma pintura coletiva. Dudu para Piquerez no fundo, passe para Rony, assistência para Veiga acertar o ângulo de João Paulo. O Palmeiras está pronto para enfrentar qualquer cenário em Montevidéu.

O problema é que ainda faltam 19 dias e, ao menos, quatro partidas:

Atlético-GO

e São Paulo no Allianz Parque, Fluminense e Fortaleza como visitante. A rodada do jogo em casa contra o líder Atlético Mineiro virou uma incógnita. A expectativa é de mais evolução, mas pode vir uma perigosa oscilação. Até pela falta de semanas “cheias” para treinar, ao menos até o dia 20.

A impressão é de que essa decisão continental ficou longe demais no calendário. Deu tempo do Palmeiras passar de “zebra” e “patinho feio” a favorito com o crescimento combinado com a crise no Flamengo. E ainda há um prazo para mais reviravoltas, incluindo lesões de peças importantes.

Na prática, a final em jogo único e campo neutro, com tensão e pressão muito particulares, cria uma espécie de “universo paralelo”. A única meta possível é ser o mais competente e/ou feliz naqueles 90 ou 120 minutos, mais os acréscimos que decidiram as duas últimas edições da Libertadores.

Resta fazer o melhor possível até lá. Abel tem o Palmeiras voando fisicamente, no ápice técnico, variando taticamente e cada vez mais forte no aspecto mental. O ideal seria decidir a temporada no próximo fim de semana, mas ainda faltam três.


(Estatísticas: SofaScore)

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