Diego ganhou mais uma oportunidade como titular do Flamengo, desta vez no
empate por 2 a 2 com o Grêmio
nesta terça-feira (23), em Porto Alegre. O time rubro-negro entrou em campo com uma formação reserva, e o meio-campista, mais uma vez, teve uma atuação discreta.
Na
Live do Flamengo
, programa do
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logo após os jogos do Mengão, os jornalistas André Rocha e Renato Maurício Prado discutiram o futuro de Diego no clube. Para ambos, a cada nova atuação com a camisa do Flamengo, o jogador, de 36 anos, deixa claro que não tem mais o poder decisivo de outros anos de sua carreira.
“Não dá mais para o Diego. A frase é simplesmente essa. Infelizmente, essa é a verdade. Como volante, não dá mais. Como meia, ainda tinha esperança de que pudesse quebrar um galho. As atuações do Diego são uma pior do que a outra. O jogo de hoje foi uma coisa assustadora”, criticou Renato.
Para André, o ritmo lento de jogo do Fla no duelo contra o
Grêmio
foi um reflexo da atuação do meio-campista. “O primeiro tempo foi na toada do Diego. Aquela coisa de girar e demorar para tocar a bola. O Flamengo tinha o contra-ataque e a bola quase sempre morria no Vitor Gabriel ou no Diego. Impressionante. E morria não por eles perderem a bola. Morria a chance de acelerar a jogada, porque demoravam um tempão. Não dá mais para o Diego de volante, de meia adiantado”, analisou.
Renato sugeriu à diretoria do Flamengo para que oferecesse um cargo ao atleta. “Todas as bolas que passaram pelo pé dele pararam. Ele não conseguiu dar continuidade a jogada nenhuma. Infelizmente, o Diego é aquele jogador que você olha e diz ‘acabou’. O melhor que o Flamengo faria agora é botá-lo na comissão técnica e, quem sabe, pode vir a ser um bom treinador no futuro. Como jogador, fiquei com a sensação de que acabou”, lamentou o
colunista do
UOL
.
Rocha ainda vê espaço para Diego atuar pelo Fla em 2022, mas em menos partidas. “Ele sempre teve essa característica, de prender a bola, demorar para tocar. Só que, com o passar do tempo, a movimentação dele vai ser mais lenta e os jogadores já sabem que dificilmente ele vai tocar de primeira. O adversário já chega para tentar desarmar porque sabe que ele vai dar um, dois, três toques na bola antes de passar. Ele precisa ter estímulo, como com Jorge Jesus, para soltar logo a bola. No seu último ano de contrato, ele pode ser mais útil jogando menos minutos. Ele perdeu a vaga só quando o Andreas ganhou ritmo de jogo e virou titular.”, concluiu.
Não perca! A próxima edição da
Live do Flamengo
será no sábado (27), logo após a final da
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contra o Palmeiras. Você pode acompanhar o programa pelo
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