Em lados opostos no plano de a
Copa do Mundo ser disputada a cada dois anos
, e não quatro como atualmente, os presidentes da Fifa, Gianni Infantino, e da Uefa, Aleksander Ceferin, podem estar juntos no estádio Centenário no sábado (27), em Montevidéu, para a final da Copa
Libertadores
entre
Palmeiras
e
Flamengo
.
Os dois, assim como chefes de outras confederações e associações, foram convidados oficialmente pela Conmebol para a finalíssima.
A ida de Infantino é dada como certa — nesta terça-feira ele estava em Riad, na Arábia Saudita, vendo a final da Liga dos Campeões da Ásia entre Al Hilal (Arábia Saudita) e Pohang Steelers (Coreia do Sul). No sábado, Infantino estará no Uruguai e depois deve ir ao Qatar para a abertura da Copa Árabe,
o evento teste da Copa-2022
, que terá início em 30 de novembro em Doha.
A presença de Ceferin não é confirmada. A coluna apurou que um avião deve ser fretado da Europa à América do Sul com convidados da Uefa. O esloveno que comanda a União Europeia é o principal opositor ao plano de Infantino de aumentar a periodicidade do Mundial — e Ceferin é apoiado por Alejandro Dominguez, presidente da Conmebol.
A Fifa pretende divulgar um relatório detalhado do plano nas próximas semanas, para ser debatido novamente em dezembro entre as federações. Se tem apoio da periferia do
futebol
, como a CAF (Confederação Africana) e associações menores da Ásia e da Concacaf (Confederação das Américas do Norte, Central e Caribe),
a federação internacional tem rejeição da elite,
que de fato é quem importa aos investidores que colocariam dinheiro no projeto.
Nos últimos meses,
Infantino tem viajado para visitar federações de Europa e América do Sul
, tentando criar dissidências dentro desses continentes, mas Ceferin tem trabalhado junto com ligas de clubes e de associações de jogadores, que já se posicionaram contra a ideia.
Na tribuna de autoridades do estádio Centenário já está confirmada a presença do presidente do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou. Como mostrou a coluna na semana passada,
a Conmebol liberou os presidentes Maurício Galiotte, do Palmeiras, e Rodolfo Landim, do Flamengo, de assistirem ao jogo ao lado de Dominguez
e Infantino, como é usual.
Na final da Libertadores-2020, realizada em janeiro de 2021, Galiotte levou um tombo bem ao lado do chefe da Conmebol ao comemorar o gol de Breno Lopes aos 53 minutos do 2º tempo.
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