Leia mais: Mundial de Clubes: conheça os concorrentes já definidos do Flamengo no Marrocos

Nesse sentido, saiba um pouco mais da história de Aldair no Flamengo e o que fez ele estar entre os convidados de Zico para o Jogo das Estrelas 2022.

História de Aldair no Flamengo

Aos 16 anos de idade, Aldair jogava peladas pelo Rio de Janeiro, até que foi notado pelo Juarez dos Santos, ex-jogador do Flamengo. Com isso, o levou para o Mais Querido em 1982. Dessa forma, ficou na base rubro-negra.

Em 85, com 19 anos, subiu para o profissional do Flamengo, iniciando assim sua carreira profissional ao lado de atleta consagrados com o Manto Sagrado, como Zico, Andrade, Leandro, entre outros. Neste ano, o Galinho havia retornado ao Clube após passagem no Udinese, da Itália.

Na mesma temporada que estreou no elenco principal, conquistou seu primeiro título: Taça Rio. Bem como, foi o único no ano. No entanto, 86 foi diferente. O Mais Querido conseguiu o Carioca e a Taça Guanabara, mas nada ainda de uma conquista nacional, até que veio 1987.

Neste ano, o Aldair faturou pelo Flamengo o título da Copa União, que foi um dos módulos do Campeonato Brasileiro daquela temporada. Logo, foi o triunfo mais expressivo com o Manto Sagrado, pois em seus dois últimos ganhou o bi Taça Guanabara (88, 89).

Em junho de 1989, Aldair fez sua despedida do Rubro-Negro na derrota para o Botafogo, por 1 a 0, no Carioca. Posteriormente, seguiu sua carreira na Europa, onde fez sucesso. Porém, antes dessa ida, iniciou o ciclo dele na Seleção Brasileira.

No geral, com o Manto, foram 184 partidas e 12 gols marcados.

Seleção Brasileira

Ainda no Flamengo, Aldair foi convocado pela primeira vez para Seleção Brasileira. Isso ocorreu em março de 89, pouco antes de deixar o Mais Querido. O técnico Sebastião Lazaroni o chamou para o amistoso contra o Equador. Dali em diante, assumiu sua vaga no Brasil.

Neste mesmo ano, foi para a Copa América, atuou em cinco partidas e conquistou a primeira taça com a Amarelinha. Em 90, já fora do Flamengo, o zagueiro foi convocado para a Copa do Mundo da Itália, no qual a Seleção parou nas oitavas para a vice-campeã Argentina. Porém, o jogador não foi utilizado em nenhum jogo.

Campeão do mundo

Quatro anos depois, na Copa do Mundo dos Estados Unidos, Aldair foi titular na Seleção, por conta das lesões de Ricardo Gomes e Ricardo Rocha. Desta vez, o Brasil se sagrou campeão, e com o ex-Mais Querido sendo fundamental.

Em 96, nas Olimpíadas de Atlanta, o zagueiro esteve como um dos três atletas com mais de 23 anos de idade, mas o Brasil ficou apenas com a medalha de bronze.

Com a página virada, veio o ano mais vitorioso (quantidade) de Aldair na Seleção. Isso porque ganhou a Copa do América, novamente, e a Copa das Confederações. E não parava ai seu ciclo com a Amarelinha. até porque no ano seguinte tinha a Copa do Mundo da França.

Nesta, o companheiro de zaga era o Júnior Baiano, então jogador do Flamengo. Ou seja, uma dupla rubro-negra. O Brasil não conseguiu manter o título, pois perdeu na final para a França. Assim, com esta dor de ter chegado tão próximo do bi, o jogador decidiu se aposentar da Seleção.

No entanto, no ano seguinte, com o Luxemburgo de técnico, voltou a vestir a camisa do Brasil. O último jogo com a Amarelinha foi diante do Uruguai, pela Eliminatórias da Copa do Mundo 2002, no qual a Seleção venceu pela quinta vez.

Aldair deixou a Seleção Brasileira com 81 partidas e três gols marcados. Desse modo, é o terceiro zagueiro com mais jogos pelo Brasil.

Por fim, além da amizade com o Zico, Aldair está entre os convidados do Jogo das Estrelas por conta do sucesso na carreira em clubes e na Seleção Brasileira.

Siga o MRN no Twitter e Instagram!

Seja apoiador e ajude-nos a melhorar: CLIQUE AQUI e faça parte da comunidade.