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Renato leva Flamengo até a beira do abismo, arbitragem dá empurrão


9/11/2021 08:07

Renato leva Flamengo até a beira do abismo, arbitragem dá empurrão

Renato Gaúcho, técnico do Flamengo, em partida contra a Chapecoense, na Arena Condá
Imagem: Dinho Zanotto/AGIF

O Flamengo girava a bola lentamente pelos 20min diante de uma fechada Chapecoense, lanterna absoluta do campeonato com 15 pontos. Nenhuma chance de gol criada no início da partida, enquanto o rival teve conclusão limpa com Henrique. Era uma partida que poderia ser o último sopro do time rubro-negro no Brasileiro.

Esse cenário inicial não é o que vai ser lembrado sobre a atribulada partida em Chapecó. Por que logo após aquele início modorrento o trio de arbitragem comandado por Dênis Serafim passou a cometer erros bizarros, quase inacreditáveis. Foi aos poucos concentrando atenção em si e tirando o foco do bando rubro-negro.

Lembremos que foi o talento rubro-negro que botou Gabigol na cara do gol para sofrer um pênalti do goleiro Keiller, que o bloqueou. Serafim ignorou, o VAR não chamou.

O jogo seguiu lá e cá com o Flamengo com um jogo ainda mais aleatório do que de que de costume na era Renato. Matheuzinho abriu o placar em jogada individual. Duas falhas da defesa rubro-negra permitiram à Chape virar com Kaio Nunes. Um lançamento de Gabigol a Michael gerou o empate.

E aí veio o inacreditável. Arão lançou Gabigol que estava antes do meio-campo e atrás de um zagueiro da Chape. Estava duplamente legal. 1) A auxiliar Brígida Ferreira levantou a bandeira ignorando o protocolo que manda esperar a consulta do VAR 2) O árbitro Dênis Serafim confirmou sua decisão: alegou que o impedimento era claro 3) Deu um cartão amarelo a Gabigol por reclamação.

Foi incomum até para o nível de bizarrice do futebol brasileiro. O Bahia recentemente teve um pênalti claro negado porque o árbitro não sabe interpretar a regra; o Palmeiras teve um gol anulado em mão pelo mesmo motivo, o Guarani teve um gol mal anulado porque não havia VAR, o Flamengo foi prejudicado por uma reversão de expulsão. Isso foi só de dez dias para cá, e o chefe da comissão de arbitragem, Leonardo Gaciba, não precisa explicar nada para ninguém.

No segundo tempo, no entanto, Renato garantiu que o foco das críticas deveria ser dividido, e não só voltado para o árbitro. Seu time, de novo, voltou lento, sem ideias, sem movimentação coletiva que fizesse sentido na frente. E parecia meio sem pernas também.

Nem a expulsão de Kaio Nunes mudou esse cenário. Havia chances em cruzamentos aleatórios e jogadas individuais. Não havia um time. Uma Flamengo razoável teria atropelado a Chape mesmo com erros de arbitragem.

Para tentar uma solução no desespero, Renato adotou sua tática habitual de empilhar atacantes. Vitor Gabriel entrou para formar um quarteto na frente de dois meias com Vitinho e Everton, sem lateral-esquerdo. Não deu certo até agora, mas Renato não tem mais nada para oferecer em ideias. Tão enervante era a atuação rubro-negra que o próprio Everton se irritou, pisou em um rival e foi expulso.

O Flamengo já se desorganiza a cada jogo desde a chegada de Renato. Só acreditava-se que em algum momento fosse estagnar em um patamar baixo. Mas o poço de Renato não tem fundo.

Ao final, ele admitiu que seu time está devendo, depois de passar meia hora falando sobre outros assuntos, arbitragem, desfalques, etc. Prometeu que na final da Libertadores será diferente. A realidade é que a arbitragem pode ter empurrado o Flamengo para o abismo em Chapecó, mas foi Renato que garantiu que o time estivesse ali na ponta do penhasco.

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6 visitas – Fonte: Blog Rodrigo Mattos

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