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quem são os artilheiros do Fla


Um dos grandes ídolos do Flamengo, Gabigol soma 134 gols pelo Mais Querido e está muito perto de ingressar na lista da artilharia histórica do clube. O camisa 10 marcou na vitória por 4 a 1 contra a Portuguesa e está a um gol de Tita, 11º colocado. É que Pirillo e Romário dividem a quarta posição, com 204 gols, e por isso, algumas listas colocam Tita como o 10º colocado, mas há dez jogadores a sua frente.

Gabigol está acostumado a quebrar recordes, como a artilharia de um brasileiro na Libertadores. O craque também busca se tornar o maior artilheiro do Brasileirão e os cálculos indicam que se permanecer no Flamengo por muito tempo, o ídolo alcança os 190 gols de Roberto Dinamite. Para entrar no Top 10 da artilharia do clube, entretanto, é preciso alcançar os 142 gols de Índio. Ou seja, são oito gols de diferença e a expectativa é que o atleta alcance o Top 10 nos próximos jogos. Confira a lista até a posição de Gabigol:

  1. Zico (509)
  2. Dida (264)
  3. Henrique Frade (216)
  4. Pirillo (204)
  5. Romário (204)
  6. Jarbas (154)
  7. Leônidas da Silva (153)
  8. Bebeto (151)
  9. Zizinho (146)
  10. Índio (142)
  11. Tita (135)
  12. Gabigol (134)

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Falta apenas um gol para alcançar Tita e ficar ainda mais próximo do Top 10, que conta com nomes históricos do Flamengo. No entanto, alguns personagens são antigos e até mesmo pouco lembrados. Por isso, o MRN traz um pouco da história de cada um deles.

1. Zico

O primeiro colocado no Top 10 dispensa apresentações. O Galinho Zico é o maior jogador da história do Flamengo e Gabigol, inclusive, é bastante ligado ao craque. É que os dois são os principais personagens das duas principais gerações do clube. Nos anos 80, o Mais Querido cresceu e conquistou diversos títulos importantes, assim como o atual camisa 10 vem fazendo. Gabi chegou a presentear Zico com a camisa 10 do jogo contra a Portuguesa, que marcou sua primeira atuação e primeiro gol usando o número mágico eternizado pelo ex-jogador.

Com 509 gols marcados, o maior artilheiro do Mengão levantou 13 taças, sendo sete Estaduais, quatro Brasileiros, uma Libertadores e um Mundial de Clubes, único título que falta a Gabigol, que já conquistou duas Libertadores decidindo ambas as finais. Mas o craque contemporâneo terá a chance de ganhar o título internacional em fevereiro, quando o clube vai ao Marrocos e pode enfrentar o Real Madrid na decisão.

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Foto: Divulgação / Flamengo

2. Dida

Simplesmente o ídolo de Zico. Edvaldo Alves de Santa Rosa jogou no Flamengo de 1954 a 1963, inspirando o jovem Arthur Antunes Coimbra, que superaria seus feitos e se tornaria o maior da história praticamente dobrando sua quantidade de gols, Dida era o maior ídolo do seu tempo. Tetracampeão carioca, Dida também venceu o Torneio Rio-São Paulo de 1961 e Taça dos Campeões Estaduais Rio São-Paulo de 1955.

Com 170 gols nos anos 50, foi o maior artilheiro da década e repetiu o feito nos anos 60, com 94 gols. Em 2020, Globo e Extra se juntaram para fazer uma lista com os maiores ídolos do Flamengo e Dida ficou na quarta posição. Seu nome também apareceu na seleção do Flamengo de todos os tempos, em 2017.

Dida Flamengo Zico Artilheiro
Foto: Divulgação / Flamengo

3. Henrique Frade

Atrás apenas de Zico e Dida com 216 gols, o atacante Henrique foi mais um ídolo dos anos 50, vestindo a camisa do Flamengo de 1954 a 1963, mesmo período de Dida. Os títulos conquistados foram os mesmos, além de alguns torneios amistosos. Naquela época, excursões internacionais eram bem comuns.

Assim como Gabigol em 2022, Henrique fez parte do processo para a Copa do Mundo de 1958 com convocações e participação em jogos preparativos, mas não foi convocado para o torneio onde o Brasil conquistou sua primeira Copa. Pelo Flamengo, foram 412 jogos.

Foto: Bruno Lucena / Patrimônio Histórico do Flamengo

4. Pirillo

Sylvio Pirillo foi tricampeão carioca, venceu o Torneio Início e o Torneio Relâmpago. Com 237 jogos, o atacante defendeu o Flamengo entre 1941 e 1947, marcando 204 vezes. Ele substituiu Leônidas da Silva em 1941, outro importante nome. A tarefa foi difícil, já que na época o Rubro-Negro perdia um de seus grandes ídolos e Pirillo ainda era uma incógnita, mas que deu muito certo. Um de seus recordes é a quantidade de gols em uma mesma edição de Cariocão: 39. O dado jamais foi superado.

Pirillo se destacou ainda como técnico, fazendo sucesso pela Seleção Brasileira, conquistando Copa Roca de 1957, um ano antes da Copa do Mundo. Mas Sylvio Pirillo não chegou a trabalhar no Flamengo como treinador. Sua história na casamata começou no Botafogo, quando jogou e treinou a equipe ao mesmo tempo, em 1952.

Sylvio Pirillo
Foto: Reprodução

5. Romário

Romário marcou os mesmos 204 gols de Pirillo pelo Flamengo, empatando na artilharia. O jogador campeão do mundo em 1994 é mais um que dispensa apresentações e esteve no centenário do Flamengo, em 1995. Na época, Romário havia acabado de ser eleito o melhor jogador do mundo, mas escolheu deixar o Barcelona e voltar ao Brasil.

No ano do centenário, o ataque com Romário, Sávio e Edmundo não deu certo. Mas o artilheiro conquistou dois Estaduais, além da Copa dos Campeões Mundias de 1997 e a Copa Mercosul de 1999. O Torneio Quadrangular de Brasília de 1997 foi mais um título pelo Mengão.

Reprodução / Romário fazia parte do ataque do Flamengo em 1995. Hoje, o camisa 9 do Mengão é Pedro.

6. Jarbas

Com números um pouco mais próximos de Gabigol, Jarbas balançou as redes adversárias pelo Mengo 154 vezes e não deve demorar a ser superado pelo ídolo atual. Jarbas Batista, conhecido como ‘Flecha Negra’, jogou entre 1933 e 1946 pelo clube carioca, fazendo praticamente toda a carreira na equipe e atuando 380 vezes.

O ponta-esquerda foi tetracampeão carioca e fez parte de um ataque ao lado de Leônidas da Silva e Alfredo González. Uma curiosidade é que Jarbas foi técnico interino do Flamengo por apenas um jogo, justamente contra o Madureira, próximo adversário do time no Cariocão 2023. Aconteceu em 14 de novembro de 1948 e Jarbas conduziu a equipe a vitória por 1 a 0. Isso aconteceu porque a direção ainda aguardava a chegada de Kanela. Quando o técnico chegou, Jarbas passou a integrar a comissão técnica.

Foto: Reprodução

7. Leônidas da Silva

O eterno craque é um dos principais atacantes da história do Brasil, principalmente na primeira metade do Século 20. Sua média de gols pelo Flamengo foi impressionante, já que marcou 153 vezes em 149 partidas, ou seja, mais de um gol por jogo no período de 1936 a 1941.

O atacante conhecido como ‘Diamante Negro’ venceu o Carioca de 1939 e também apareceu na Seleção de todos os tempos do Flamengo, em 2017. O craque foi o melhor jogador da Copa do Mundo de 1938 pela Seleção Brasileira, quando ainda defendia o Mais Querido, e também foi o artilheiro da competição. Leônidas deixou famosa a jogada conhecida como ‘bicicleta’, executando o movimento apenas uma vez pelo Mengo, contra o Independiente, da Argentina.

Leônidas da Silva foi um dos primeiros grandes artilheiros do Flamengo e da Seleção Brasileiro
Foto: Reprodução

8. Bebeto

O atacante Bebeto faz parte da história um pouco mais recente e teve duas passagens pelo Flamengo. A primeira foi de 1983 a 1989, enquanto a segunda durou apenas um ano, em 1996. Além de um Estadual e outros torneios amistosos, os títulos mais importantes foram os Brasileiros de 1983 e 1987.

Bebeto se eternizou na história do futebol ao conquistar a Copa do Mundo de 1994 ao lado de Romário. Copa das Confederações, Copa América e Copa da Amizade foram outras taças que venceu com a Amarelinha. Pelo Fla, foram 151 gols marcados.

Bebeto marcou o gol do tetracampeonato brasileiro do Flamengo, em 1987
Foto: Sebastião Marinho / Flamengo / Bebeto marcou o gol do tetracampeonato brasileiro do Flamengo, em 1987

9. Zizinho

O meia participou do primeiro tricampeonato carioca do Mais Querido e vestiu a camisa rubro-negra de 1939 a 1950. Foram 318 jogos e 146 tentos. Mas sua polêmica transferência foi um dos fatos que mais marcou a passagem pelo time da Gávea. O Bangu prometeu mundos e fundos, dobrando os vencimentos, balançando Zizinho. A relação entre clube e jogador ficou conturbada e a saída ficou marcada pela polêmica.

Foto: Reprodução

10. Índio

Basta superar os 142 gols de Índio para Gabigol entrar no Top 10. Aluísio Francisco da Luz defendeu as cores rubro-negras de 1951 a 1957 e foi tricampeão carioca, além de outros torneios em excursão pelo mundo. Também se destacou pela Seleção Brasileira nas Eliminatórias para a Copa de 1958 e conquistou o Superclássico das Américas e a Taça Atlântico, ambos os títulos em 1957.

Índio marcou época no Flamengo e fez parte da equipe que era carinhosamente apelidada de ‘Esquadrão Imortal’ e ‘Rolo compressor’. Em 1951, voltou da excursão pela Europa onde o Mengão chegou invicto ao Brasil como um dos grandes destaques.

Foto: Reprodução

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