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Qualidade no gol marca diferença entre Flamengo e SPFC


Matheus Cunha, Hugo Souza e Santos, goleiros do Flamengo – Foto: Gilvan de Souza

BLOG DO RODRIGO COUTINHO: O rubro-negro está invicto há 13 jogos. Vem se impondo sobre os adversários. Na vitória do Flamengo por 3 a 1 sobre o Tricolor porém, essa face não apareceu. Menos mal para os cariocas que há uma diferença enorme de qualidade entre as equipes nas duas extremidades do campo. O São Paulo foi melhor, dominou as ações, mas não converteu as chances que produziu, e ainda esbarrou num ”gelado” Santos na meta adversária

Rogério Ceni escalou Rafinha como lateral direito e adiantou Igor Vinícius. Patrick entrou compondo o lado esquerdo do meio e Luciano ficou no banco. Quando o time tinha a bola, Rafinha fazia a ”saída de três” com os zagueiros e liberava Reinaldo pela esquerda. Igor Vinícius mantinha-se aberto pela direita Já Dorival Junior manteve o time-base sob o seu comando.



O Flamengo fez bons 15 minutos iniciais, criou ótima chance com Éverton Ribeiro e Arrascaeta, abriu o placar em passe do camisa 7 para João Gomes marcar de cabeça, mas foi o São Paulo que produziu mais. Dá pra dizer que o resultado no intervalo era injusto. Rodando a bola com velocidade, agressivo nos movimentos, e ocupando bem os espaços, o Tricolor só não empatou em função da segurança de Santos.

Patrick e Reinaldo faziam ótima dobradinha pela esquerda e o rubro-negro sofria para encontrar o tempo de marcação, flutuava o meio lentamente para este setor e via Rodinei em apuros. O goleiro rubro-negro pegou uma cabeçada de Patrick no ângulo e um chute forte do camisa 88. Nesta segunda finalização a queima-roupa, a bola ainda explodiu no travessão na sequencia.

O lado positivo do Flamengo foi o posicionamento do miolo de zaga e os auxílios de Thiago Maia e João Gomes bloqueando passes e assistências. Por isso a pressão são-paulina não rendeu mais efeitos. O time carioca só foi conseguir respirar nos dez minutos finais do primeiro tempo. Tirou a velocidade do jogo e rodou a bola no ataque sem conseguir penetrar com frequência ou criar chances.

Igor Gomes errava bastante pelo São Paulo e foi substituído por Galoppo no intervalo. Gabigol também estava mal pelo Flamengo. David Luiz sentiu um problema muscular no intervalo e saiu para a entrada de Fabricio Bruno. A história não se modificou na segunda etapa. Os anfitriões empurraram os visitantes para trás e criaram três ótimas chances antes dos 20 minutos. Novamente o lado esquerdo era o mais pródigo.

Em um dos momentos mais críticos do jogo para o Flamengo, o segundo gol acabou saindo. Arrascaeta construiu com Vidal e Rodinei um lindo contra-ataque e cruzou na área. Jandrei rebateu mal duas vezes e Gabi aproveitou um rebote de chute de Éverton Ribeiro para marcar.

Quando parecia que o São Paulo se entregaria, Welington saiu do banco de reservas para dar uma injeção de ânimo no time. Entrou no lugar de Reinaldo e três minutos depois fez bela jogada pela esquerda. Cruzou para Igor Vinícius dominar nas costas de Filipe Luís e servir Rodrigo Nestor. O chute rasteiro do meio-campista enfim venceu Santos e a torcida se animou novamente.

Igor Vinícius e Welington ainda acertaram boas finalizações da entrada da área, mas não foram contundentes. Um retrato do São Paulo durante os 90 minutos. Teve volume e dominou o melhor elenco do país, mas não apresentou a mesma qualidade do rival para vazar a meta. Para completar, Everton Cebolinha marcou o seu primeiro gol com a camisa do Flamengo ao chutar forte da entrada da área, aos 48 do segundo tempo.

É difícil acreditar numa vitória por três gols de diferença do São Paulo no Maracanã. Ou até mesmo num encaminhamento do jogo para os pênaltis. Mais complicado ainda é ver o Flamengo jogar tão mal novamente.

Link do Artigo do FlaResenha

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