Para início de conversa, não vou colocar o Zico neste texto porque, em se tratando de Flamengo, Zico é uma entidade que não se compara à nada relacionado ao clube. Então vamos falar dos mortais.

Pelo ataque do Flamengo passaram nomes como Leônidas da Silva, Zizinho, Dida, Evaristo, Henrique Frade, Doval, Silva, o Batuta, Nunes, Romário, Bebeto, Adriano e tantos outros que tecnicamente são melhores que Gabriel Barbosa, o Gabigol.

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Mas o que estes outros nomes representam na história do Rubro-Negro? Leônidas, o Diamante Negro, o primeiro popstar do futebol brasileiro, atuando pelo Mais Querido fez 153 gols em 149 jogos, uma média absurda até mesmo para os dias atuais. Zizinho foi ídolo de Pelé, liderou o Flamengo em seu primeiro tri estadual (42-43-44) e fez 143 gols com o Manto Sagrado.

Dida é simplesmente o segundo maior artilheiro da história do clube, fez parte da geração da década de 50 em que além do tri de 53-54-55, comandou um verdadeiro rolo compressor que tinha no ataque Zagallo, Evaristo, Henrique Frade e Joel. Dida fez 264 gols com a camisa rubro-negra.

Romário, Bebeto e Adriano certamente são nomes conhecidos no mundo todo, ninguém os compara ao Gabriel, mas dentro do Flamengo, como não reconhecer o novo Artilheiro das Decisões? Quem em sã consciência pode dizer que Romário, quinto maior artilheiro do clube, é maior que o Gabigol na Gávea?