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Quais seriam as consequências se Pedro forçasse uma saída do Flamengo


Pedro não está infeliz no Flamengo. Ama o time de coração e gosta do clube e dos companheiros.

Só quer estar mais em campo, especialmente nos jogos grandes. E nessas partidas não quer ser apenas o centroavante “salvador da pátria” que vai receber cruzamentos aleatórios com o time desorganizado e no desespero. Na Supercopa do Brasil contra o Atlético, sequer entrou em campo justamente porque o contexto foi de uma disputa mais equilibrada.

Junte a isso a frustração de ter perdido a chance de ganhar o ouro olímpico em Tóquio no ano passado e a revolta por ter entrado em campo e depois ser constatada uma lesão no joelho que necessitava de cirurgia e temos um cenário desconfortável para o atacante que custou 14 milhões de euros e tem contrato até dezembro de 2025.

E se Pedro resolvesse “peitar” o Flamengo forçando uma saída? Quais seriam as consequências?

Esta coluna abordou fontes na CBF e no próprio clube carioca e o consenso é de que não seria nada positivo para o jogador.

Tite vê Pedro como um centroavante de alto nível com características únicas: força, boa estatura e técnica acima da média. Pivô e finalizador. Se levar para a Copa no Catar será para situações muito específicas. Curiosamente, de acordo com a fonte, a principal seria justamente a que incomoda no Fla: entrar para reforçar o ataque em um eventual “abafa”.

Na comissão técnica da seleção também é consenso que a média de minutos jogados até aqui com Paulo Sousa (397 em sete das nove partidas disputadas pelos titulares) é aceitável e não seria impeditivo para uma futura convocação. Até porque Tite não chama somente titulares absolutos atuando na Europa.

Já no Flamengo, a situação seria ainda mais complexa em caso de litígio. O departamento de

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conta com Pedro para obter retorno técnico, antes de tudo. Negociação só no caso de uma ótima oportunidade – como foi a de Michael com o Al Hilal, por exemplo – e para o exterior. No mercado nacional, apenas a multa rescisória de 100 milhões de euros.

Se criar problemas, ainda mais querendo sair para um rival nacional como o Palmeiras, o clube, segundo a fonte consultada, não se incomodaria de, no limite, colocá-lo numa “geladeira”, treinando em separado até o fim do contrato. Ou até acordar para a vida. O dinheiro das parcelas da compra já está reservado, assim como a previsão de pagamento de salários até 2025.

É preciso entender que o que muitos oportunistas e clubistas de plantão chamam de “regime escravocrata” não passa de contrato em vigor. Assinado pelo jogador sabendo da qualidade da concorrência e sem garantia de titularidade, algo que não teria no Palmeiras, nem em clube algum.

E alguém acha que Tite tem o perfil de convocar um atleta que briga com o próprio clube por exigir titularidade? E se ele fizesse o mesmo na seleção?

Pedro e seu staff não são tolos, sabem onde estão e aonde querem chegar. E enfrentar o Flamengo, definitivamente, não seria uma escolha muito promissora para um atleta talentoso de apenas 24 anos.

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