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Presidente do Atlético-MG critica ‘cláusula de estabilidade’ do Flamengo no modelo da Libra


O debate para criação de uma nova liga que irá gerir o Campeonato Brasileiro dividiu os clube brasileiros em dois blocos. De um lado, a Libra, que conta com o Flamengo, e do outro a Liga Forte Futebol. Agora, os clubes discutem possíveis modelos para distribuição de cotas de TV com uma “cláusula de estabilidade” para Flamengo e Corinthians. Mas a cláusula já gerou insatisfação em dirigentes de outros clubes.

Em entrevista à Rádio Itatiaia, o presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, um dos líderes da Liga Forte Futebol, afirmou que não há motivos para Flamengo e Corinthians terem garantias que não sofrerão redução com a arrecadação de cotas de TV.

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“Um ponto que não concordamos, e é sensível, é que Flamengo e Corinthians querem uma garantia durante cinco anos de ganhar no mínimo o que eles ganham hoje. E explico: no fim de 2024, acabam os contratos dos clubes da Série A com a TV. Quando foi feito o contrato no passado, ficou muito desigual”, iniciou Sérgio Coelho, antes de completar:

“Porque ter essa garantia se estamos em uma liga com participações iguais? Claro, iremos respeitar que os clubes que têm maior torcida, maior apelo, e performance melhor, ganharão realmente mais. o Flamengo vai ganhar mais. Mas é preciso encurtar essa distância”, finalizou.

Nesta terça-feira (21), a Libra divulgou documento que apresenta os modelos para distribuição das receitas televisivas. Um ponto chave da proposta são concessões de Flamengo e Corinthians, com intuito de diminuir a diferença entre os clubes que mais recebem para os menos ganham. No entanto, a proposta garante que o Rubro-Negro irá manter as receitas atuais.

Com as novas regras, a distância entre os valores recebidos pelos clubes será de no máximo 3,34 vezes. No modelo definitivo da Libra, a distribuição de receita é de 45% igual, 30% por performance e 25% por audiência. No entanto, haverá um período de transição, onde Flamengo e Corinthians terão a garantia das verbas atuais. Mas como irá funcionar isso?

Caso a Libra arrecade o mesmo que arrecadou em 2022, o Flamengo segue com os mesmos percentuais das receitas passadas. Entretanto, caso o montante supere o do ano anterior, o Fla mantém os valores absolutos, enquanto os outros clubes da liga aumentam seu percentual. Sendo assim, nesse modelo de transição, a divisão será feita da seguinte forma: 40% iguais, 30% performance esportiva e 30% de audiência, válido por cinco anos ou até atingir R$ 4 bilhões em receita total.

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