Notícias

Presente em briga histórica contra o Vélez, ex-Flamengo faz alerta ao time de Dorival, fala em ‘muito pavio curto’ e diz: ‘Sempre tem confusão’


Ex-Flamengo, Rodrigo Mendes recordou da briga histórica contra o Vélez

Rodrigo Mendes foi um dos protagonistas do


Flamengo


nos históricos duelos que terminaram em pancadaria contra o


Vélez Sarsfield


pela semifinal da

Supercopa da Libertadores de 1995

. As equipes voltam a se enfrentar 27 anos depois por uma vaga da decisão da


Conmebol Libertadores


, nesta quarta-feira (07), às 21h30, com


transmissão pela ESPN no Star+


.

Com apenas 20 anos, o atacante fez o gol da vitória de virada na Argentina, por 3 a 2. Na volta, em Uberlândia-MG,

aplicou um drible humilhante no lateral Zandoná e deu uma linda assistência para o gol de Romário no triunfo por 3 a 0

. Rodrigo Mendes relembrou e afirmou que os dois jogos tiveram uma temperatura acima do normal, muito por conta do estilo ‘pavio curto’ dos argentinos.

“O primeiro jogo contra o Vélez foi muito pegado e o Sávio e o Edmundo levando muita botinada. Foi uma pressão muito grande. Eu vinha buscando meu espaço e sempre “o amuleto do Apolinho”, a mãe do Apolinho gostava muito de mim e os filhos dele pediam para me colocar no jogo. Eu sempre com sangue nos olhos para entrar e não sair, mas era foda! Edmundo, Romário, Sávio e Nélio, todos mais experientes. Nesse jogo eu fiz o gol da vitória. Aquela virada com um gol daquela maneira foi excepcional. Foi um dos jogos mais marcantes para mim e para a competição”, disse ao

ESPN.com.br

.

Na partida de volta, o clima azedou de vez após o Flamengo fazer o terceiro gol. Edmundo levou um soco de Zandoná e caiu no gramado, o que gerou uma briga generalizada. Rodrigo contou com detalhes o que rolou.

“Eu estava bem afastado no lance quase na área. O Edmundo estava na frente e deve ter sofrido uma pancada e ele passou a mão para tirar o sangue e deu um tapa na cara do jogador do Vélez. Ele foi muito inocente porque se é para dar é para atordoar o cara. Ele estava esperando um gatilho para armar uma confusão. Foi um prato cheio para eles começarem a briga. Estava longe da confusão. Todo mundo entrou, foi uma coisa bizarra”, disse Rodrigo Mendes, alertando o Flamengo de uma possível confusão diante dos rivais.

“Esses confrontos com sul-americanos são sempre assim. Quando vem decidir no Brasil é difícil, sempre tem confusão. Nesse jogo em Uberlândia não foi diferente. Quando abrimos 2 a 0 a gente sabia que daria confusão. Muito pavio curto instigando uma briga qualquer e não deu outra, infelizmente. No gol do Romário que dei a assistência o cara tentou me dar um soco na cabeça. Por sorte, não conseguiu, senão eu teria desmaiado. Depois deu a confusão com Edmundo e deu quebra pau que não conseguimos evitar”.

Lance virou bandeira

O drible em cima de Zandoná até hoje é vivo na mente do ex-jogador. E na do torcedor também. O lance virou dois bandeirões da torcida organizada Urubuzada. No entanto, eles não podem entrar no Maracanã na partida por uma ordem da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

“Certas coisas pegamos depois que paramos de jogar esse carinho da torcida. Quando você está jogando é uma relação de amor e ódio sempre. Nunca vi outro drible que tenha virado bandeira. É especial mesmo”, disse Rodrigo, para completar.

“É um lance que levei toda minha carreira fazendo um drible especifico que o Apolinho apelidou de lambretinha. Essa homenagem feita pela torcida é excepcional. Eles me mandaram e fiquei muito feliz e realizado. Tudo que é positivo e você é nomeado é feliz”.

O Flamengo está confortável para o duelo pela volta da semifinal da Libertadores. Depois de vencer por 4 a 0 na ida, só um revés por cinco ou mais gols de diferença tira a equipe da final. O duelo acontece na quarta-feira (7), às 21h30, com transmissão exclusiva pela ESPN no Star+.

Link Original

E pra você que curte o mundo esportivo -- entre agora mesmo em Palpites GE e tenha sempre em mãos as melhores dicas de investimento no futebol brasileiro e internacional.