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Pedro na Copa? Só em último caso, como Renato Gaúcho em 1990 e Viola em 94


Foi possível perceber nas redes sociais um certo incômodo de muitos torcedores, especialmente do Flamengo, pela entrada de Matheus Cunha, e não Pedro,

na vitória da seleção brasileira por 3 a 0 sobre


Gana

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Mas é praticamente certo que o goleador máximo da Libertadores e peça fundamental do finalista da Copa do Brasil e da Libertadores entre no amistoso contra a Tunísia, o último compromisso da seleção antes da Copa do Mundo. De início ou durante a partida no Parc des Princes.

Independentemente de seu desempenho, a tendência, caso esteja na lista final de 26 nomes para o Mundial, é que Pedro seja utilizado apenas em ocasiões muito específicas. Ou, para ser mais exato, em último caso, se o Brasil estiver no sufoco e precisando da estatura, da presença de área e do faro de gol do artilheiro rubro-negro.

Porque Richarlison e Gabriel Jesus devem disputar a vaga de titular e alternar no comando do ataque na maioria das partidas. Justo, pelo que já fizeram na seleção e por atuarem na Premier League, principal campeonato nacional do planeta. Isso se Tite não optar, em certas partidas, pela formação sem uma referência na frente, com Raphinha e Vinícius Júnior pelas pontas e Paquetá e

Neymar

por dentro, alternando como “falso nove”.

Assim, Pedro seria o que foi, por exemplo, Renato Gaúcho em 1990 para Sebastião Lazaroni. Também convocado de última hora, pelo bom desempenho naquele primeiro semestre pelo Flamengo. Foi como quinto atacante, abaixo das duplas Muller-Careca e Bebeto-Romário, e entrou no sufoco dos últimos minutos da derrota para a Argentina nas oitavas que decretou a eliminação precoce e a pior campanha brasileira desde 1966. Justamente por ser mais alto e forte, para brigar na área com os rivais.

Também podemos lembrar de Viola em 1994. Tratado como última opção, diante do talento de Bebeto e Romário, além da experiência de Muller e da juventude explosiva do então Ronaldinho do Cruzeiro. Mas foi a peça para mudar a cara da final no Rose Bowl contra a Itália. Viola era mais rápido e ágil que Pedro, mas sua força é que ajudou o ataque a pressionar os defensores adversários. Era o “fato novo”.

Que ninguém se iluda. Se Pedro lá estiver, só será usado por necessidade, em função de suas características especiais. Como, aliás, acontecia no Flamengo em grandes jogos quando Bruno Henrique estava disponível e era o titular absoluto. Tite admira o centroavante típico de boa técnica, mas sabe que não é para todas as ocasiões.

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