Depois da partida, o técnico Paulo Sousa comentou a partida em entrevista coletiva. Opinou que o resultado mais justo teria sido um empate, numa partida com poucas chances de gol.
– Entramos bastante bem, nos primeiros 10 minutos. Mas não só criamos pouco como nosso adversário também. O jogo foi bem equilibrado, mas o resultado correto deveria ser empate, pelo pouco volume de criação das duas equipes – disse o treinador do
Flamengo
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Paulo Sousa, técnico do Flamengo, disse que faltou agressividade para a equipe conseguir, ao menos, o empate em Curitiba — Foto: Marcelo Cortes / Flamengo
Paulo Sousa, técnico do Flamengo, disse que faltou agressividade para a equipe conseguir, ao menos, o empate em Curitiba — Foto: Marcelo Cortes / Flamengo
Para o técnico português, o gramado também dificultou algumas ações do
Flamengo
no jogo.
– Foi um jogo bastante difícil. Inicialmente, com nosso lado esquerdo, produzimos alguma coisa. Com posicionamento do Pedro, um homem de área, e procuramos ter largura para ter capacidade de cruzamentos. Tentamos com Lázaro como segundo homem dentro de área e tivemos bastante volume nos dois corredores laterais, mas o que faltou foi, quando nas nossas transições ofensivas, perdemos rapidamente a bola no primeiro e no segundo passe. O que permitiu que nosso adversário crescesse e gerasse situações próximas do nosso gol – explicou Paulo, antes de elogiar o rival.
– Eles tinham duas linhas defensivas muito curtas, provocou jogo de muitos duelos, de velocidade e tivemos muita dificuldade de executar nossas ações. Precisávamos de mais tempo para ter maior controle do gramado, o controle ficava mais longe, sempre a quicar a bola, o que permitiu que eles nos pressionassem. Eles foram consistentes no trabalho defensivo e no trabalho de transições- disse o treinador do
Flamengo
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Pênalti? “Não sou eu que devo analisar”
Na coletiva de imprensa, Paulo explicou as mudanças no time. Alguns jogadores titulares ficaram no banco, como David Luiz, Everton Ribeiro e Gabigol. O treinador explicou a decisão de preservá-los.
– Sem dúvida (preciso poupar), pelo tempo de recuperação, pelo número de jogos acumulados. Jogadores que têm histórico de lesões podem condicionar o futuro e aí tomarmos decisões de não participar de jogos.
O Everton, nós procuramos retirar para não agravar, o próprio Gabi, alguns condicionamentos iniciais que prefererimos decidir sermos mais conservadores para não perder esses jogadores por mais tempo
. E também dentro do elenco que temos, que podemos utilizar (outros). Mas os adversários são diferentes, as condições do campo também. Perdemos muita bola após recuperação e não conseguimos ter pausa. Isso permitiu nosso adversário crescer de confiança. Mas a equipe tentou até o final, tiramos capacidade defensiva do nosso meio de campo para poder criar. Criamos o suficiente para empatar, faltou um pouco mais agressividade – disse Paulo Sousa.
Sobre a decisão do árbitro Raphael Claus, que marcou pênalti de Isla em Marcelo Cirino, o treinador não quis comentar.
– Como disse, não sou eu quem devo analisar. Foi como falei após o jogo contra o Palmeiras, o nível. Acho que hoje foi diferente, com personalidade. Tenho que dar os parabéns – comentou o técnico.
O próximo jogo do
Flamengo
é pela Libertadores da América, contra a Universidad Católica, no estádio San Carlos de Apoquindo, em Santiago. A partida está marcada para as 19h – horário de Brasília. O Rubro-Negro é líder do grupo H com seis pontos – dois jogos e duas vitórias.
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