O episódio Daronco x Hulk não deixa uma terceira hipótese: ou o árbitro ameaçou o atacante atleticano e, nesse caso, não pode nunca mais apitar nem jogo do Galo, nem de nenhum outro time e deve ser banido do quadro nacional ou o Hulk mentiu, fez uma falsa acusação e deve pegar um gancho pesadíssimo pela falsa acusação, crime contra esporte que gera teorias conspiratórias.
Parênteses: se alguém chegou de Marte agora, em
Atlético-MG
0 x 0 São Paulo, na briga dos fortões, Hulk acusou o árbitro de o ameaçar e, segundo o atacante, o juiz disse “cuidado com o que você vai falar porque não foi o último jogo do Atlético que eu apitei”.
Se foi ou não pênalti de Miranda em Hulk (e, apesar de detestar o muro, já mudei de opinião 818 vezes dependendo do ângulo da câmera e minha primeira e mais forte impressão é a de penalidade) é o menos importante para a questão. O ponto é: Daronco ameaçou ou não Hulk?
Mas, para além de Daronco e Hulk, o caso deveria servir para uma grande e irreversível mudança que valesse para todos os times e árbitros: todo juiz deveria apitar com microfone com áudio disponível ao vivo na transmissão (nada de edição posterior ao público!
Assim como a letalidade da PM-SP diminuiu após câmeras serem fixadas na farda, o microfone no uniforme do árbitro não só acabaria com dúvidas de acusações de parte a parte como evitaria e inibiria xingamentos e agressões verbais de parte a parte durante a partida, melhorando obviamente os jogos.
Sabe aquela coisa de técnico ser expulso e dizer que não xingou, que não falou nada? Acabaria a dúvida e, provavelmente, muito dos xingamentos… E juiz patético que se acha protagonista, como se a torcida não fosse ao campo para ver os times e não ele, e gosta de roubar a cena e dar chilique, agindo com excesso de autoridade, também abaixaria a boa e se limitaria ao trabalho para qual é pago, que é mediar e arbitrar o jogo.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no
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