Por enquanto, o mercado da bola do Flamengo se resumiu apenas à porta de saída do clube. Mesmo após o técnico Paulo Sousa pedir a contratação de alguns reforços, nenhuma cara nova chegou à Gávea. O que se viu foi a despedida de alguns jogadores que não estavam nos planos, mas a indefinição sobre o caso de Michael deixa o alerta ligado.

Na Live Especial do UOL Esporte, o jornalista Danilo Lavieri analisou a lenta movimentação do Flamengo no mercado da bola em busca de reforços para seu elenco. Para o colunista do UOL, o clube mudou sua postura e preferiu primeiro enxugar seu elenco após uma análise criteriosa para só depois ir às compras.

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“Após a torcida do Flamengo se acostumar por muito tempo com contratações e dinheiro, o clube adota uma postura um pouco diferente neste momento. É um movimento parecido com o que o Palmeiras fez de 2019 para 2020, de enxugar o elenco. Já foram sete saídas de jogadores que não teriam tanto espaço”, disse Lavieri.

César, Gabriel Batista, João Lucas, Max, Hugo Moura, Piris da Motta e Vitor Gabriel deixaram o Flamengo. O alívio na folha salarial permite à diretoria rubro-negra pensar em nomes para o futuro e atender aos pedidos de Paulo Sousa, como destacou Lavieri.

“O Paulo Sousa continua à espera de novidades. Já trouxemos a notícia de que o clube gostaria de contratar um zagueiro, um segundo volante e um atacante de lado. Um lateral-direito seria a segunda prateleira de necessidade, junto com o goleiro. Esses dois seriam contratados apenas em caso de oportunidade de mercado”, afirmou.

Enquanto volta seus planos para a contratação de reforços, o Flamengo ainda tem a expectativa em torno do futuro do Michael. O atacante está em negociações com o Al Hilal, da Arábia Saudita. O caso se tornou uma novela, com o lado financeiro como principal obstáculo.

“O Flamengo poderia contratar um goleiro, mas a prioridade deveria ser um zagueiro. Além desse elenco enxugado, o clube ainda faz jogo duro para liberar Michael para o Al HIlal, que ganhou um respiro para inscrever jogadores para o Mundial de Clubes. O time saudita não quer pagar o que o Flamengo deseja”, comentou Lavieri.

O jornalista destacou como a negociação está longe de ser resolvida com facilidade. “O montante oferecido pelo Al Hilal, em torno de 8 milhões de euros, foi inicialmente considerado satisfatório. O MIchael também gostou da proposta salarial. A questão é que o Flamengo não tem 100% dos direitos econômicos do jogador e quer receber os 8 milhões de euros em sua totalidade. O Al Hilal teria que acertar o restante com Goiás e o próprio jogador. Essa é a trava”, concluiu.

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129 visitas – Fonte: Uol

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