Volante entrou no segundo tempo da prorrogação da decisão da Libertadores e detalhou ao ESPN FC sobre o processo de recuperação para jogar a final
Para estar na final da
Conmebol Libertadores
e conquistar o tricampeonato,
Felipe Melo
teve que correr contra o tempo e realizar uma preparação árdua no
Palmeiras
para curar lesao no joelho.
Em entrevista ao programa
ESPN FC
desta terça-feira (30), o volante, que também já atuou como zagueiro no
Alviverde
, detalhou a lesão que teve no joelho e toda a recuperação que se submeteu para estar em Montevidéu.
“Eu combinei com a minha esposa e prometi a Deus que se desse tudo certo e a gente conquistasse essa Libertadores eu ia dar meu testemunho na Igreja de todo o ano. Vou dar um spoiler aqui.
No jogo contra o
Grêmio
, acabou o jogo e meu joelho inchou. Foi a primeira vez que isso aconteceu na minha carreira
. Fiquei fora de dois jogos, fiz um esforço imenso para jogar contra o
Fluminense
no Maracanã, joguei 45 minutos infiltrado, voltei para o segundo tempo e quando entrei no campo já não consegui, porque a dor era insuportável. E eu passei a treinar e me preparar para estar disponível na decisão”, começou por afirmar, antes de agradecer ao departamento médico do Palmeiras.
”
Então, aqui vai todo o meu agradecimento a toda equipe técnica, aos médicos, fisioterapeutas, massagistas do Palmeiras
. Não só os melhores do Brasil, mas do mundo, fizemos um trabalho incrível juntos. Eu só não estava fazendo reforço na perna quando estava dormindo, ou nas refeições. Eu estava muito ansioso para ser titular do jogo, já que eu tinha, infelizmente, sofrido uma lesão importante na decisão contra o
Santos
e acabei entrando no final, eu me cobrei muito depois daquele título. Porque eu joguei todos os jogos da fase de grupos, mas não pude estar nas oitavas, quartas, semi e só no final da final. Eu queria ser uma peça importante desse título”.
O volante também detalhou a conversa que teve com o técnico
Abel Ferreira
antes da decisão e soube, deixando o lado passional de lado, que começaria no banco de reservas.
“Eu pude ajudar a equipe nas semifinais, conversei muito com o Abel,
ele me garantiu que eu estaria disponível na final.
Mas não seria o momento para ser passional, nós tínhamos que ser sábios.
Eu não poderia jogar o primeiro tempo, o joelho dar uma esfriada e não conseguir voltar a jogar. Então, a gente conversou e ficou decidido que eu ia ficar no banco de reservas
. Deu tudo certo, eu infiltrei, nós entramos no campo. Na primeira bola que eu pego, pulo e caio em cima da perna direita, nem lembrei da dor”, finalizou.